Jornal Estado de Minas

Brasil supera a China em números de casos de COVID-19


Seguindo a linha crescente de casos e mortes relacionadas à COVID-19, o  Brasil registrou nas últimas 24 horas 435 novos óbitos e 7.218 novos diagnósticos positivos para o coronavírus. Conforme o boletim do Ministério da Saúde desta quinta-feira, o país  encerra o mês de abril, registrando 5.901 mortes e 85.380 casos da doença. A taxa de letalidade do vírus no país é de 6,9%.




O balanço divulgado pela pasta federal nessa quarta-feira registrava 5.466 mortes e 78.162 casos. Isso significa um aumento de 9% no número de casos e 7,9% no de óbitos.

Até então,  o recorde de mortes contabilizadas de um dia para o outro é o do boletim da última terça-feira (28), quando foram registradas 474 novas mortes. Na ocasião, o país também passou a China no número de óbitos e ocupou a nona posição na lista de países com mais mortes relacionadas à doença.

Agora, o Brasil também passou a China em número de casos e subiu para o décimo lugar no ranking de quantidade de pessoas dianosticadas com a doença. Ao todo, a China tem 83.944 casos. 



São Paulo ainda é o estado brasileiro com o maior número de infectados e mortos; 28.698 e 2.375, respectivamente. O boletim anterior apontava 26.158 casos e 2.247 óbitos. A taxa de letalidade no estado é de 8,27%.

A segunda unidade federativa com mais confirmações é o Rio de Janeiro, onde há 9.453 casos e 854 mortes. No estado, o índice de letalidade é de 9%. O boletim anterior registrava 8.869 doentes e 794 mortos. 



Em terceiro lugar nesse ranking está o Ceará, com 7.606 casos e 482 mortes por coronavírus. No entanto, por lá, a taxa de letalidade da doença é menor do que a média nacional: 6,3%. Também no Nordeste, Pernambuco contabiliza 6.876  pessoas diagnosticadas e 565 óbitos – a taxa de letalidade é de 8,2%.



Os dois estados estão bem próximos de vivenciar um colapso na rede estadual de saúde. Isso porque, por lá, a taxa de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) estão bem próximas da capacidade máxima.

O Amazonas, que já vive um colapso no sistema de saúde, é o quinto estado brasileiro que mais registra casos. Há 5.264 pessoas diagnosticadas com a doença e 425 mortos. A taxa de letalidade amazonense é de 8%. Por lá, a situação é tão crítica que o setor funerário já enfrenta dificuldades e luta para não entrar em colapso.

O boletim anterior do Ministério da Saúde apontava que o Amazonas tinha 4.801 casos e 380 óbitos.