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Brasil tem 6.750 mortes e 96.559 casos confirmados por COVID-19

País teve 2.734 mortes pelo novo coronavírus nos últimos sete dias, a pior semana desde o início da pandemia


postado em 02/05/2020 18:45 / atualizado em 02/05/2020 21:19

Brasil tem 6.750 óbitos desde o início da pandemia e 96.559 casos confirmados de COVID-19(foto: Tomaz Silva - Agência Brasil)
Brasil tem 6.750 óbitos desde o início da pandemia e 96.559 casos confirmados de COVID-19 (foto: Tomaz Silva - Agência Brasil)
O Brasil encerrou esta semana com um número assustador de óbitos COVID-19. Somente entre o domingo (26/04) e este sábado (02/05) o país acumulou 2.734 mortes, o que contribui para a semana ser a pior desde a chegada do novo coronavírus, em 26 de fevereiro. O país já ultrapassou a China, marco zero da doença, em pessoas infectadas e mortos. Dados do Ministério da Saúde divulgados na noite deste sábado revelaram que o total de pacientes que não resistiram ao vírus no Brasil agora somam 6.750 óbitos desde o início da pandemia, sendo que há 96.559 casos confirmados.


São Paulo segue como o estado com maior número de casos, são 31.174 pessoas identificadas com a doença e 2.586 óbitos. O Rio de Janeiro registra 971 mortos neste sábado e 10.546 contaminações. Em seguida, o Ceará tem 8.309 contaminados e 638 mortes; Pernambuco registra 628 mortos e 8.145 casos; e Amazonas possui 8.145 casos e 501 mortes.

O recorde de mortes registradas em apenas 24 horas no Brasil ocorreu na última terça-feira (28), quando houve 474 novas vítimas, segundo o Ministério da Saúde, mesmo dia em que o país ultrapassou a China em número total de mortes.



Os números de óbitos em 24 horas tiveram uma escalada nesta semana. No domingo (26/04) foram 189 casos. Porém, na segunda-feira (27/04), os resultados já apontavam uma mudança de patamar, com 338 óbitos. Na quarta-feira (29/04), 449 mortes. Na quinta-feira (30/04), foram 435. Na sexta-feira (1º/05), 428 e, neste sábado (2/05), (421).

Ministro muda de tom

No último dia 23, ao analisar os dados do balanço nacional, o ministro da Saúde, Nelson Teich, chegou a afirmar que ainda não era possível dizer que a alta era uma tendência. No entendimento de Teich, os dados poderiam significar “um esforço de fechar os diagnósticos” das mortes por COVID-19. O ministro diz que será necessário observar os números dos dois próximos dias para precisar o motivo da alta nas mortes.


 
No entanto, uma semana depois, o ministro admitiu o agravamento da pandemiadurante a apresentação dos dados nacionais do vírus Sars-CoV-2 e não descartou que Brasil possa atingir a marca de 1 mil mortes em 24 horas.
 
O governo federal admite que há uma grande subnotificação de casos de óbitos e de contaminações, mas evita fazer projeções do número real. Estados como São Paulo já chegaram a falar em um volume até nove vezes superior ao número oficial.


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