O Twitter anunciou nesta segunda-feira, 11, que está ampliando sua política para conter a disseminação de conteúdo falso em relação à pandemia da COVID-19. A empresa vai incluir alertas em alguns tuítes com informações controversas ou enganosas sobre a COVID-19.
Os avisos também farão com que o alcance dos tuítes seja limitado, ou seja, as postagens serão "punidas" pelo algoritmo para que cheguem a menos pessoas do que poderiam chegar se não houvesse o alerta.
Em março, o Twitter apagou duas publicações do presidente Jair Bolsonaro nas quais o chefe do Executivo aparecia cumprimentando pessoas em comércios de rua, contrariando as medidas de isolamento social recomendadas por especialistas. Bolsonaro tornou-se o terceiro líder mundial a ter conteúdo removido da rede social. Antes dele já haviam sido censurados pelo Twitter posts do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e do aiatolá Ali Khamenei, líder do teocrático Irã.
As novas tarjas vão fornecer links para mais conteúdos verificados e confiáveis nos casos em que o risco de danos do tuíte não seja grave o suficiente para ser removido, mas as pessoas possam ficar confusas ou induzidas, explicou o Twitter em um post.
Também haverá novos alertas que informarão ao usuário de que o conteúdo publicado tem informações contrárias às orientações de especialistas em saúde pública. O Twitter informou que passará a classificar o conteúdo perigoso sobre a COVID-19 em três categorias: informações enganosas, afirmações questionáveis e afirmações não confirmadas, com medidas que irão de um alerta sobre o conteúdo até a remoção da postagem.
Os avisos também farão com que o alcance dos tuítes seja limitado, ou seja, as postagens serão "punidas" pelo algoritmo para que cheguem a menos pessoas do que poderiam chegar se não houvesse o alerta.
Em março, o Twitter apagou duas publicações do presidente Jair Bolsonaro nas quais o chefe do Executivo aparecia cumprimentando pessoas em comércios de rua, contrariando as medidas de isolamento social recomendadas por especialistas. Bolsonaro tornou-se o terceiro líder mundial a ter conteúdo removido da rede social. Antes dele já haviam sido censurados pelo Twitter posts do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e do aiatolá Ali Khamenei, líder do teocrático Irã.