O Ministério da Saúde vai repassar a estados e municípios brasileiros estratégias de combate à COVID-19 no país. O documento com todas as diretrizes tem cerca de 40 páginas e será apresentado aos governos municipais e estaduais nesta terça-feira (12). O texto contém, por exemplo, novas recomendações para adoção de diferentes níveis de isolamento social.
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“A implementação ou não (das diretrizes) depende de estados e municípios. Mais importante que diagnóstico precoce, é tratar precoce. Se a gente conseguir isso, as unidades intermediárias vão precisar de pessoas menos especializadas. Simplifica tudo. É o principal objetivo dessa estratégia”, explicou o ministro da Saúde, Nelson Teich, em entrevista coletiva nesta segunda (11).
O ministro, apesar de admitir que o documento já está pronto, não quis dar mais detalhes sobre as diretrizes. Ele ressaltou que precisava, primeiro, pactuar as estratégias com os conselhos nacionais dos Secretários de Saúde (Conass) e de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).
De acordo com Nelson Teich, as diretrizes detalham cinco padrões de isolamento social, que vão desde quarentenas menos restritas até o confinamento total, o chamado “lockdown”.
O encaixe de uma localidade a um dos padrões de isolamento social depende de quatro eixos: capacidade instalada (número de leitos e ventiladores, por exemplo); epidemiologia (número de casos e mortes, por exemplo); velocidade de crescimento; e mobilidade urbana.
Cada um desses eixos abriga diferentes indicadores, com pontuações de 0 a 4 cada. A capacidade instalada é a que mais interfere no resultado final, já que é representada por cinco indicadores: a pontuação dela, portanto, com todos os indicadores somados, vai de 0 a 20.
Nelson Teich frisou, no entanto, que a adoção do lockdown ou de uma reabertura total depende, integralmente, dos governos locais: prefeitos e governadores.
Com Agência Brasil