O número de mortes por COVID-19 subiu para 21.048 no Brasil, conforme balanço divulgado pelo Ministério da Saúde na noite desta sexta-feira (22). Já o consolidado de casos confirmados bateu a marca 330 mil e chegou a 330.089.
Na comparação com o balanço de quinta, houve aumento de 1.001 mortes e 20.803 diagnósticos. A taxa de letalidade (a porcentagem de infectados que morre) está em 6,4%. Já a de mortalidade (número de óbitos por 100 mil habitantes) está em exatamente 10.
O boletim também atualizou a taxa de incidência no Brasil (número de casos por 100 mil habitantes). O índice está em 157,5.
Quanto às regiões, a maior parte das mortes continua na Região Sudeste: 10.028. São Paulo e Rio concentram, respectivamente, 5.773 e 3.657 óbitos.
Em Minas, são 201 mortes e 5.995 casos confirmados. O estado tem a menor taxa de mortalidade e incidência do Sudeste.
São seis estados com mais de 1 mil mortes: além de São Paulo e Rio, Ceará (2.251), Pernambuco (2.057), Pará (1.937) e Amazonas (1.669).
Sobre os casos confirmados, oito estados têm mais que 10 mil diagnósticos: São Paulo (76.871), Ceará (34.573), Rio de Janeiro (33.589), Amazonas (27.038), Pernambuco (25.760), Pará (21.469), Maranhão (17.212) e Bahia (12.557).
Segunda posição
De acordo com o levantamento da Universidade Johns Hopkins, apenas os Estados Unidos tem mais casos que o Brasil, com 1,59 milhão de infectados.
A Rússia, que até então ocupava a segunda posição, caiu no ranking sendo ultrapassada pelo Brasil, já que soma 326,5 mil infecções.
Em relação aos óbitos, o Brasil continua como o sexto país com mais mortes do mundo, atrás dos EUA, Reino Unido, Itália, França e Espanha, nesta ordem.
Nesta sexta-feira, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a América do Sul como o novo epicentro do coronavírus. O mundo já soma mais de 5 milhões de infectados.