Depois de 10 dias de buscas, a Polícia Civil encontrou o corpo do garoto Rafael Mateus Winques, de 11 anos, em uma casa abandonada no município de Planalto, que fica a 406 quilômetros de Porto Alegre. De acordo com as investigações, a própria mãe, Alexandra Dougokenski, confessou o crime do assassinado da criança, desaparecida desde 15 de maio, por medicação indevida, cujo nome não foi divulgado.
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Em depoimento, ela afirmou que o filho desapareceu durante à noite. A genitora teria deixado o menino no quarto para dormir e, quando acordou, no dia seguinte, ele não estava mais no local. Conforme o relato, a cama estava desarrumada e a porta da casa, encostada. O local não tinha sinais de arrombamento.
A mãe disse ainda que o menino usava uma camiseta do Grêmio, calça de moletom preta, chinelos e óculos de grau, vestimentas que não foram localizadas no quarto dele.
A suspeita inicial era de que Rafael havia saído de casa durante a noite. A família procurou por ele na casa da avó e de amigos, mas não o encontrou. A Polícia Civil também tinha como hipótese que ele havia sido sequestrado.
Alexandra viva com Rafael e seu outro filho, um adolescente de 16 anos, numa casa próxima ao local onde o corpo foi encontrado. Segundo ela, Rafael convivia com problemas emocionais e, por isso, teve a necessidade de tomar um medicamento mais forte. A polícia também vai investigar o teor da substância para nalisar a hipótese de envenenamento.