Somente um em cada três pacientes de COVID-19 entubados em unidades de terapia intensivas (UTIs) no país sobrevive. Os dados são do projeto UTIs Brasileiras, da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib) e do Epimed.
Mais de 30% dos pacientes internados com a doença pesquisados morreram. A estatística fica ainda mais preocupante se analisados os casos que precisaram do auxílio de ventilação mecânica para continuar respirando. Nessa situação, 66,2% dos pacientes faleceram.
Mais de 30% dos pacientes internados com a doença pesquisados morreram. A estatística fica ainda mais preocupante se analisados os casos que precisaram do auxílio de ventilação mecânica para continuar respirando. Nessa situação, 66,2% dos pacientes faleceram.
Especialistas ouvidos pelo Correio Braziliense explicam que, entre os principais desafios no tratamento dos casos graves da doença, estão as complicações respiratórias e a rapidez da evolução do vírus.
Coordenador da emergência do Hospital Águas Claras, em Brasília, Rodrigo Biondi destaca que o primeiro grande desafio para tentar frear as estatísticas é a rapidez do agravamento da doença. “Diferentemente de outras patologias, os pacientes graves de COVID-19 evoluem muito rapidamente para insuficiência respiratória, alguns, em horas. Além disso, não sabemos exatamente qual paciente vai evoluir para insuficiência respiratória e qual não vai”, explica o médico.