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Estado de Minas Protestos

Manifestantes queimam bandeira do Brasil e vandalizam Curitiba

Prefeitura da capital paranaense ainda contabiliza os estragos provocados na noite de segunda-feira, que atingiram prédios públicos e privados


02/06/2020 11:34 - atualizado 02/06/2020 12:12

Manisfestação contra preconceito racial e o fascismo terminoiu com depredação e teve de ser dissolvido pela PM(foto: Lucas Rohan/Reprodução do Twitter)
Manisfestação contra preconceito racial e o fascismo terminoiu com depredação e teve de ser dissolvido pela PM (foto: Lucas Rohan/Reprodução do Twitter)
Um protesto realizado na noite de segunda-feira contra precocenito racial e o fascismo resultou em cenas de vandalismo na região central de Curitiba. Na sede do governo do Paraná, o Palácio do Iguaçu, manifestantes arrancaram e queimaram bandeira do Brasil e também picharam muros. Outros seguuiram para o Centro  Cívico e no caminho destruíram vidros de estações do BRT, do Fórum Cível, de um shopping center e de agências bancárias.

Com o atos de depredação, a Polícia Militatr (PM) foi chamada e interviu. Para dispersar as cerca de mil pessoas que se reuniram inicialmente na na Praça Santos Andrade foram usadas bombas de gás lacrimogênio e balas de borracha. Não foram registradas prisões.

Os manifestantes seguravam cartazes com dizeres como “Parem de nos matar a cada 23 minutos” (referência à estatística de pessoas negras mortas diariamente no Brasil), “Vidas negras importam” e “Pelo fim do genocídio”. Também houve mensagens pró-democracia e contrárias ao governo do presidente Jair Bolsonaro, alvo principal das palavras de ordem entoadas. 

Os participantes partiram para o vandalismo depois que começaram a andar pela cidade. Lixeiras foram incendiadas e houve confronto com a PM.

No Twitter, o ex-ministro Sérgio Moro condenou os distúrbios, classificados de “inaceitáveis. “Em vez de atingirem os objetivos propostos, os manifestantes violentos, mesmo minoritários, compromentem a legitimidade do movimento”, escreveu ele, que deixou o governo Bolsonaro e agora é oposição. 

Já a deputada federal Major Fabiana (PSL-SP), vice-líder do governo na Câmara, se mostrou preocupada na mesma rede social. “É uma clara tentativa de quebra da ordem constitucional e espero que sejam reprimidos à altura”, afirmou.

Hoje, a Prefeitura de Curitiba promete divulgar balanço dos estragos provocados na cidade. 

No domingo, incidentes foram registrados no Rio e em São Paulo. Porém, em ambos os casos se deveu ao encontro de grupos pó-democracia contra os que defendem bandeiras como o fechamento do Congresso Nacional e do Superior Tribunal Federal (STF).


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