Diretor-executivo da Organização Mundial da Saúde (OMS), Mike Ryan disse nesta quarta-feira, 3, que a transmissão comunitária do novo coronavírus "continua muito intensa" em países como Brasil e Peru. "Na América do Sul, vemos transmissão comunitária continuada e intensa em países como Brasil, Peru e outros", afirmou ele, durante entrevista coletiva.
Ryan foi questionado sobre o motivo de a pandemia estar tão grave agora nas Américas. Ele lembrou que em parte isso acontece por causa da própria circulação do vírus no mundo, que começou na Ásia, depois teve como foco a Europa e agora as Américas.
Além disso, Ryan enfatizou a importância de haver uma "coordenação forte" em cada nação no combate ao problema. "Temos aconselhado desde o início da pandemia da necessidade de se implantar uma série de medidas", comentou. Os países bem-sucedidos têm sido "muito sérios no engajamento da comunidade, sobre educar as pessoas, claros na comunicação e deixado as respostas serem guiadas pela ciência", listou. Ele enfatizou ainda a importância não só de se adotar as medidas, mas mantê-las com o tempo, até o quadro melhorar. "Garantam que as decisões sejam movidas pela ciência", seja com dados locais ou com o conhecimento local sobre o quadro, disse.
Ryan também admitiu que a OMS está "muito preocupada" com o Haiti, graças a suas "circunstâncias e fragilidades únicas" e à aceleração dos casos da doença no país caribenho, que tem uma população "altamente vulnerável". Ele também citou a Nicarágua como um caso que preocupa.
Ryan foi questionado sobre o motivo de a pandemia estar tão grave agora nas Américas. Ele lembrou que em parte isso acontece por causa da própria circulação do vírus no mundo, que começou na Ásia, depois teve como foco a Europa e agora as Américas.
Além disso, Ryan enfatizou a importância de haver uma "coordenação forte" em cada nação no combate ao problema. "Temos aconselhado desde o início da pandemia da necessidade de se implantar uma série de medidas", comentou. Os países bem-sucedidos têm sido "muito sérios no engajamento da comunidade, sobre educar as pessoas, claros na comunicação e deixado as respostas serem guiadas pela ciência", listou. Ele enfatizou ainda a importância não só de se adotar as medidas, mas mantê-las com o tempo, até o quadro melhorar. "Garantam que as decisões sejam movidas pela ciência", seja com dados locais ou com o conhecimento local sobre o quadro, disse.
Ryan também admitiu que a OMS está "muito preocupada" com o Haiti, graças a suas "circunstâncias e fragilidades únicas" e à aceleração dos casos da doença no país caribenho, que tem uma população "altamente vulnerável". Ele também citou a Nicarágua como um caso que preocupa.