Hitalo Almeida, de 21 anos, denuncia ainda que os relatórios que vinham sendo realizados diariamente sobre o estado de saúde da equipe estavam sendo falsificados pelos gerentes.
“Teve gente que, mesmo com os sintomas da doença, mesmo falando que sim, eles escreviam que não apresentavam sintomas”, afirmou ao Correio Braziliense.
Ainda de acordo com o funcionário, há três casos confirmados de novo coronavírus na lanchonete. Hitalo conta que os gestores não estão comunicando os casos positivos para os outros empregados da unidade.
Ele lembra que o primeiro teste positivo para o novo coronavírus ficou com resultado pronto em 29 de maio e que somente nessa terça-feira (3) eles receberam os Equipamentos de Proteção Individual necessários à prevenção de contaminações.
Além disso, há relatos de supostas ameaças de demissão dos funcionários que não querem trabalhar sendo expostos ao vírus.
Alguns disseram ter deixado de ir ao serviço por conta própria por estarem com a doença.
Outro lado
Em nota enviada por meio da assessoria de imprensa, a empresa garantiu que segue protocolos de hiegiene e que afasta do trabalho todos os funcionários com sintomas ou diagnóstico de covid-19, além de oferecer os equipamentos de proteção individual.
"A empresa destaca ainda que ao ser notificada do diagnóstico positivo para coronavírus de um de seus funcionários, o afastou imediatamente de suas funções, sem que retornasse ao ambiente de trabalho, e realizou a limpeza e higienização profunda de todos os ambientes do restaurante. A companhia esclarece ainda que, em 3 de junho, seguindo o cronograma para reforço da proteção de toda a sua força de trabalho e clientes, adotou as viseiras de acrílico como item de segurança obrigatório na unidade", informou.
Veja a íntegra da resposta da empresa:
A empresa esclarece que, desde o início da pandemia, reforçou os seus rigorosos protocolos de segurança e saúde para assegurar a proteção aos seus funcionários e clientes, seguindo todas as recomendações dos órgãos de saúde do país, inclusive tomando a decisão de fechar os salões de seus restaurantes em meados de março.
O protocolo especial implementado em seus restaurantes, inclusive na unidade da EQS 114/115, em Brasília, prevê o uso de máscaras e luvas pelos funcionários, a instalação de barreiras acrílicas para proteção física dos atendentes, o reforço dos procedimentos de limpeza de equipamentos e superfícies, demarcações de distanciamento, entre diversas outras ações. Os colaboradores receberam ainda kits de máscaras e álcool gel para o transporte entre a casa e o local de trabalho.
Outra medida realizada diariamente em todas as unidades no Brasil é o monitoramento da temperatura dos funcionários e uma checagem, por meio de um questionário, sobre possíveis sintomas relacionados ao Coronavírus. O colaborador que apresentar qualquer sintoma automaticamente é afastado das atividades e recebe acompanhamento especializado e orientações médicas. Já os restaurantes passam pela sanitização recomendada pelos órgãos competentes diariamente.
A empresa destaca ainda que ao ser notificada do diagnóstico positivo para coronavírus de um de seus funcionários, o afastou imediatamente de suas funções, sem que retornasse ao ambiente de trabalho, e realizou a limpeza e higienização profunda de todos os ambientes do restaurante. A companhia esclarece ainda que, em 3 de junho, seguindo o cronograma para reforço da proteção de toda a sua força de trabalho e clientes, adotou as viseiras de acrílico como item de segurança obrigatório na unidade.
Além dessas medidas, a empresa também tem acompanhado de forma mais próxima as suas equipes em restaurante, por meio dos seus profissionais de Recursos Humanos e gerentes, visando esclarecer dúvidas e tratar qualquer questão individual. A companhia segue trabalhando para manter um ambiente seguro e saudável para funcionários, parceiros e clientes e buscando formas de apoiar a população nesse período de pandemia.
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* Estagiária sob supervisão de Mariana Niederauer