A Rede Globo emitiu nota comentando a invasão de um homem com faca em suas instalações jornalísticas na tarde desta quarta-feira. O invasor fez refém a repórter Marina Araújo e exigiu falar com a apresentadora Renata Vasconcellos. Ele foi preso após o episódio, que durou cerca de 30 minutos.
No texto, a emissora repudia todo tipo de violência e apontou o agressor como ‘alguém com distúrbios mentais, sem nenhuma conotação política’. A Globo ainda comentou as circunstâncias e agradeceu os funcionários de sua segurança e à Polícia Militar do Rio de Janeiro, que conduziu a negociação até a prisão do invasor.
No caso, o homem invadiu a sede de jornalismo da emissora, no Jardim Botânico, Zona Sul do Rio, e fez refém a repórter Marina Araújo. Ele exigia falar com Renata Vasconcellos. As primeiras informações davam conta de que ele gritava palavras ofendendo a Globo. Desmentindo as 'conotações políticas' do ato, a empresa informou que todos ‘estão bem’ e que nenhum de seus funcionários se feriu.
De acordo com as informações da nota, seguindo instruções do coronel Heitor, comandante do 23° batalhão da PM, Renata compareceu ao local onde estavam a repórter e o invasor. ‘Tão logo ele a viu, largou a faca e libertou Marina’, disse.
Leia a íntegra da nota da emissora:
"A Globo repudia com veemência todo tipo de violência. Foi obra de alguém com distúrbios mentais, sem nenhuma conotação política. Um homem que exigia ver a jornalista Renata Vasconcellos. Seguindo instruções do comandante Heitor, Renata compareceu ao local onde estava Marina e o invasor. Tão logo ele a viu, largou a faca e libertou Marina. Foi preso imediatamente
A segurança da Globo rapidamente agiu, isolou o local e chamou a PM. O comandante do 23° batalhão da corporação, coronel Heitor Henrique Pereira, compareceu à emissora e conduziu a negociação. O homem, que ameaçava a jornalista, liberou a repórter após alguns minutos. Marina e todos os funcionários que estavam no local não se feriram e passam bem
A TV Globo agradece à PM, ao coronel Heitor e a todos os policiais, cuja condução foi exemplar. Marina se comportou com coragem, serenidade e firmeza, sendo fundamental para o desfecho da situação. Renata foi corajosa, desprendida, solidária e absolutamente imprescindível para que tudo acabasse bem. As duas profissionais estão bem. E foram recebidas pelos colegas com carinho e emoção"