Em um mês, o Brasil praticamente quadruplicou o número de óbitos pela COVID-19. No dia 9 de maio, a nação chegou à marca de 10.627 vidas perdidas pela doença. Nesta quarta-feira, 10, pelo segundo dia consecutivo, o Brasil registrou mais de mil novas mortes por coronavírus nas últimas 24 horas. Foram 1.300 novos óbitos, elevando o total para 39.797 vidas perdidas. No mesmo período, foram mais 33.100 novos casos, segundo levantamento conjunto feito pelos veículos de comunicação Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL divulgado às 20 horas desta quarta-feira, 10. Conforme os dados reunidos, o País soma 775.184 registros de contaminação. Sendo mais de 100 mil novos casos em menos de uma semana.
O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os jornalistas dos seis meios de comunicação, que uniram forças para coletar junto às secretarias estaduais de Saúde e divulgar números totais de mortos e contaminados. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, o que ocorreu a partir da semana passada.
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Na última semana, o Brasil registrou 7.197 mortes pela COVID-19, média de 1.028 por dia, segundo números da Organização Mundial da Saúde (OMS). Os EUA, que encabeçam a lista de óbitos pela pandemia, registraram no mesmo período 5.762 mortes, média de 823 por dia. Já o Reino Unido, que ocupa o segundo lugar na lista de óbitos, contabilizou nos últimos sete dias 1.552 mortes, média de 221 por dia.
Ao mesmo tempo em que a Europa vive relaxamento progressivo nas medidas de isolamento social e divulga números decrescentes de novos casos e de novas mortes provocadas pela COVID-19, o Brasil continua a renovar seus números diários da doença causada pela novo coronavírus nos patamares mais altos já alcançados pelo País até o momento.