Krespinha, a esponja de aço da Bombril, perpetua estereótipos racistas e imagens de controle que associam o corpo de mulheres negras ao trabalho doméstico pesado. O nome e o mkt é baseado em racismo. Fere historicamente a subjetividade de mulheres negras e segue firme no mercado.
%u2014 Conecto pessoas através de livros na @winnieteca (@winniebueno) June 17, 2020
O ano é 1952, surge uma marca racista que associa cabelo crespo a esponja de aço.
%u2014 Bianca DellaFancy (@DELLAFANCY) June 17, 2020
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O ano é 2020, o absurdo se repete.
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Me pergunto se existe algum preto na equipe de criação, ou só brancos alienados mesmo. #BombrilRacista pic.twitter.com/4RfrkZ2ltY
O racismo não abala o orgulho que eu tenho do meu cabelo crespo e a felicidade de ver pessoas negras usando seus cabelos naturais que são herança dos nossos antepassados. Pessoas que eu admiro e uso como espelho vendo a minha própria beleza refletida nelas. %u270A%uD83C%uDFFE%uD83D%uDDA4 #BombrilRacista pic.twitter.com/Pft70wxZIi
%u2014 Pepê & Neném cantando Do It (@_ixode) June 17, 2020
"Desumanização histórica"
Raspei o cabelo dos quatro aos 32 anos e eu dizia que não queria que ele crescesse pq ficaria igual ao cabelo dos Jackson's five. Demorei 28 anos pra aceitar o meu cabelo e entender que ele é bonito. Participo com orgulho da ação proposta pelo @jonasdiandrade #crespoébonito pic.twitter.com/p56PXkKqfe
%u2014 Pablo Moreno Fernandes (@pablomoreno) June 17, 2020
* Estagiário sob supervisão da subeditora Ellen Cristie.