A Organização Mundial da Saúde (OMS) espera que centenas de milhões de doses de uma vacina contra o novo coronavírus possam ser produzidas ainda neste ano e outros 2 bilhões de doses até o fim do ano que vem, afirmou nesta quinta-feira a cientista-chefe da organização, Soumya Swaminathan.
A OMS elabora um planos para ajudar a decidir quem deveria receber as primeiras doses quando uma vacina for aprovada, afirmou a cientista. A prioridade seria dada a profissionais da linha de frente, como médicos, pessoas vulneráveis por causa da idade ou outra doença e a quem trabalha ou mora em locais de alta transmissão, como prisões e casas de repouso.
"Estou esperançosa, estou otimista. Mas o desenvolvimento de vacinas é uma empreitada complexa, envolve muita incerteza", disse ela. "O bom é que temos muitas vacinas e plataformas, então, se a primeira fracassar ou se a segunda fracassar, não deveríamos perder a esperança, não deveríamos desistir."
Cerca de 10 imunizantes em potencial estão sendo testados em humanos, na esperança de que um possa se tornar disponível nos próximos meses para prevenir a infecção da covid-19. Países já começaram a fazer acordo com empresas farmacêuticas para encomendar doses antes mesmo de se provar que alguma funciona. Soumya descreveu o desejo por milhões de doses de uma vacina ainda neste ano como otimista, acrescentando que a esperança de até 2 bilhões de doses de até três vacinas diferentes no ano que vem é um "grande se".
Sem mutação
A cientista afirmou que os dados de análise genética coletados até agora mostraram que o novo coronavírus ainda não passou por nenhuma mutação que alteraria a gravidade da doença que causa.
A Agência Europeia de Medicamentos estimou em maio, sendo "otimista", que uma vacina poderia estar pronta em um ano. No mesmo período, a OMS ainda falava em 18 meses.
Mas muitos países já esperam desenvolvimentos até o fim do ano, até para evitar uma segunda onda da epidemia com a chegada do inverno no Hemisfério Norte. Assim, os Estados Unidos esperam distribuir 300 milhões de doses em janeiro de 2021, por meio de projetos de financiamento a laboratórios. No caso, a intenção também é dar prioridade a idosos, cidadãos com histórico médico e trabalhadores essenciais.
Na China, a empresa farmacêutica estatal Sinopharm, que atualmente prepara duas vacinas em potencial, espera lançá-las no mercado até o início de 2021. Na Europa, onde vários projetos estão em andamento, esses prazos também estão em queda. Alemanha, França, Itália e Holanda assinaram um acordo com a AstraZeneca para fornecer à UE 300 milhões de doses. Grupos farmacêuticos repetem que as vacinas serão vendidas a um preço acessível, e mesmo a preço de custo. A AstraZeneca prometeu "não lucrar nada", segundo o presidente Olivier Nataf, que estima um preço de 2 euros (US$ 2,24 ) por dose. (Com agências internacionais).
A OMS elabora um planos para ajudar a decidir quem deveria receber as primeiras doses quando uma vacina for aprovada, afirmou a cientista. A prioridade seria dada a profissionais da linha de frente, como médicos, pessoas vulneráveis por causa da idade ou outra doença e a quem trabalha ou mora em locais de alta transmissão, como prisões e casas de repouso.
"Estou esperançosa, estou otimista. Mas o desenvolvimento de vacinas é uma empreitada complexa, envolve muita incerteza", disse ela. "O bom é que temos muitas vacinas e plataformas, então, se a primeira fracassar ou se a segunda fracassar, não deveríamos perder a esperança, não deveríamos desistir."
Cerca de 10 imunizantes em potencial estão sendo testados em humanos, na esperança de que um possa se tornar disponível nos próximos meses para prevenir a infecção da covid-19. Países já começaram a fazer acordo com empresas farmacêuticas para encomendar doses antes mesmo de se provar que alguma funciona. Soumya descreveu o desejo por milhões de doses de uma vacina ainda neste ano como otimista, acrescentando que a esperança de até 2 bilhões de doses de até três vacinas diferentes no ano que vem é um "grande se".
Sem mutação
A cientista afirmou que os dados de análise genética coletados até agora mostraram que o novo coronavírus ainda não passou por nenhuma mutação que alteraria a gravidade da doença que causa.
A Agência Europeia de Medicamentos estimou em maio, sendo "otimista", que uma vacina poderia estar pronta em um ano. No mesmo período, a OMS ainda falava em 18 meses.
Mas muitos países já esperam desenvolvimentos até o fim do ano, até para evitar uma segunda onda da epidemia com a chegada do inverno no Hemisfério Norte. Assim, os Estados Unidos esperam distribuir 300 milhões de doses em janeiro de 2021, por meio de projetos de financiamento a laboratórios. No caso, a intenção também é dar prioridade a idosos, cidadãos com histórico médico e trabalhadores essenciais.
Na China, a empresa farmacêutica estatal Sinopharm, que atualmente prepara duas vacinas em potencial, espera lançá-las no mercado até o início de 2021. Na Europa, onde vários projetos estão em andamento, esses prazos também estão em queda. Alemanha, França, Itália e Holanda assinaram um acordo com a AstraZeneca para fornecer à UE 300 milhões de doses. Grupos farmacêuticos repetem que as vacinas serão vendidas a um preço acessível, e mesmo a preço de custo. A AstraZeneca prometeu "não lucrar nada", segundo o presidente Olivier Nataf, que estima um preço de 2 euros (US$ 2,24 ) por dose. (Com agências internacionais).