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Estado de Minas VOLTOU ATRÁS

Governo cancela coletiva sobre terceira parcela do auxílio emergencial

Expectativa era de que a Caixa Econômica divulgasse o calendário de pagamentos e outros detalhes do programa


postado em 25/06/2020 16:56 / atualizado em 25/06/2020 18:03

Na semana passada, Caixa alegou ter recebido 107,9 milhões de cadastros, entre Bolsa Família, Cadastro Único do Governo Federal e pessoas que fizeram o pedido via aplicativo (foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)
Na semana passada, Caixa alegou ter recebido 107,9 milhões de cadastros, entre Bolsa Família, Cadastro Único do Governo Federal e pessoas que fizeram o pedido via aplicativo (foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)
O Governo Federal voltou atrás e cancelou a entrevista coletiva prevista para a tarde desta quinta-feira (25), no Palácio do Planalto, para divulgar o calendário da terceira parcela do auxílio emergencial. A expectativa era de que o presidente da Caixa Econômica, Pedro Guimarães, e o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, fizessem um balanço do número de cadastros do programa.
 
O Palácio do Panalto não informou o motivo do cancelamento da entrevista. O presidente Jair Bolsonaro se reuniu nesta manhã com o ministro da economia, Paulo Guedes, e com o presidente do Banco Central, Roberto Campos, para discutir a extensão do benefício.
 
Também nesta quinta-feira, o ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República, Luiz Eduardo Ramos, havia anunciado o pagamento de três parcelas adicionais do auxílio emergencial e seus respectivos valores em uma publicação nas redes sociais. No entanto, o post foi apagado minutos depois.

"O governo vai pagar 3 parcelas adicionais (de R$500, R$ 400 e R$ 300) do auxílio emergencial. A proposta faria o benefício chegar neste ano a pelo menos R$ 229,5 bilhões. Isso é 53% de toda a transferência de renda já feita no programa Bolsa Família desde o seu início, em 2004", escreveu Eduardo Ramos. 
 

Inscritos no programa

 
Na semana passada, a Caixa alegou ter recebido 107,9 milhões de cadastros, entre Bolsa Família, Cadastro Único do Governo Federal e pessoas que fizeram o pedido via aplicativo ou site da instituição. Do total, 106,3 milhões já haviam sido processados e 64,1 milhões estavam entre os considerados elegíveis, ou seja, aptos a receber o benefício - destes, 19,2 milhões de beneficiários do Bolsa Família, 10,5 milhões do Cadastro Único e 34,4 milhões de trabalhadores que se inscreveram por meio do site e do aplicativo do programa.

Outros 42,2 milhões não se enquadraram nos critérios previstos pela Lei nº 13.982. Ainda no balanço anterior, havia cerca de 1,1 milhão na fase de reanálise e 1,5 milhão que estavam tendo o cadastro avaliado pela primeira vez.


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