O Brasil contabilizou nesta quinta-feira 1.141 óbitos por coronavírus e chegou ao total de 54.971 mortes desde fevereiro. O balanço do Ministério da Saúde apontou que o número de casos é de 1.228.114, 39.483 somente nas últimas 24 horas. O MS aponta que o país tem 660.469 pacientes recuperados.
Curiosamente, o país praticamente dobrou o número de casos confirmados na Rússia, que, por algum tempo, estabeleceu o segundo posto no mundo em óbitos e infectados - hoje, o país ocupa o terceiro posto. Os europeus chegaram nesta quinta-feira ao número de 613.148 contaminados, com 8.594 vidas perdidas. Em relação ao Reino Unido, o número de casos é quatro vezes menor que o do Brasil.
Os Estados Unidos lideram as estatísticas da doença, com 2,4 milhões de casos e 122.486 mortes. Os dados são da Universidade Norte-Americana John Hopkins.
A tendência de estabilização na curva da COVID-19 no Brasil, anunciada na semana passada pelo Ministério da Saúde, não se concretizou. Estudiosos apontam que o pico da doença no país será a partir de 17 de julho.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil está longe de atingir seu ápice do coronavírus. "A Europa Ocidental parece ter controlado a doença, mas as Américas Central e do Sul, não", afirmou Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS.
SP supera Espanha em casos
A gravidade da doença do Brasil se mostra pelos dados do estado de São Paulo, que contabilizou 248.587 casos e 13.759 óbitos. A quantidade de infectados já havia ultrpassado a Itália (239.706) e acabou superando a Espanha, que notificou 247.486 pessoas.
Já o Rio de Janeiro chegou aos 105.897 infectados e 9.450 mortes nesta quinta-feira. O Ceará vem logo atrás, com 102.126 casos e 5.875 óbitos.