As pessoas que fraudaram o auxílio emergencial, para receber irregularmente a ajuda de R$ 600 por mês durante a pandemia, devem virar algo de investigação do Ministério Público Federal. Segundo Bruno Dantas, ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), o plenário do órgão aprovou, nesta quarta-feira (1/7), o envio do nome dos fraudadores para o MPF.
"O Plenário do @TCUoficial acaba de determinar que os NOMES dos espertalhões que FRAUDARAM o auxílio emergencial de R$ 600 sejam encaminhados ao @MPF_PGR para avaliação de suas responsabilidades no âmbito penal", escreveu Dantas no Twitter.
O Plenário do @TCUoficial acaba de determinar que os NOMES dos espertalhões que FRAUDARAM o auxílio emergencial de R$ 600 sejam encaminhados ao @MPF_PGR para avaliação de suas responsabilidades no âmbito penal.
%u2014 Bruno Dantas (@DantasBruno) July 1, 2020
Cerca de 620 mil pessoas receberam sem direito
Relatório feito pelo Tribunal de Contas da União (TCU) aponta que o auxílio emergencial, criado para ajudar pessoas de baixa renda durante a pandemia da COVID-19, foi pago para 620 mil pessoas que não tinham direito ao benefício. Segundo os dados que constam no documento, se o repasse do dinheiro destinado a essas pessoas não for interrompido, o prejuízo para os cofres públicos pode chegar a R$ 1 bilhão.