Um grupo de ao menos cinco pessoas foi flagrado fazendo sexo em uma lancha, no Lago Paranoá. O sexo grupal (veja vídeo abaixo) teria ocorrido durante o período de pandemia da covid-19, em que a principal recomendação de especialistas para conter o avanço da doença é o distanciamento social.
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As imagens da festa particular passaram a circular nas redes sociais nos últimos dias. Não é possível identificar nenhum dos envolvidos pelas imagens. No entanto, também passou a ser divulgada a imagem de uma mulher, que supostamente participou do sexo grupal. Sem o consentimento da jovem, o vazamento de nudez é configurado crime, conforme sanção do Supremo Tribunal Federal (STF) a lei 13.718/18.
Ainda, praticar sexo ao ar livre ou em local público é crime, de acordo com o artigo 233 do Código Penal Brasileiro, cuja pena é detenção de três meses a um ano ou multa. O grupo também praticou um segundo delito, pois não utilizava máscara de proteção no espaço público — multa de R$ 2 mil para pessoa física e R$ 4 mil para pessoa jurídica.
Crescimento de casos
Apesar do crescimento no número de casos de covid-19 no Distrito Federal, os moradores do DF continuam quebrando as regras estipuladas por especialistas para tentar diminuir a disseminação da doença. No mês passado, duas influenciadoras digitais realizaram eventos com teste rápido para detectar o novo coronavírus na porta das festas. A situação causou revolta e até a atriz Bruna Marquezine repercutiu o caso, criticando a celebração em plena pandemia.
Dados da Secretaria de Saúde (SES-DF) apontam que, até as 12h02 desta quinta-feira (2/7), havia a contabilização de mais cinco óbitos de pacientes com covid-19, totalizando 571 vítimas. Se considerarmos os moradores de outras unidades a Federação que receberam tratamento no DF, o número salta para 625 (54 casos a mais).
Além disso, a pasta informou que 447 novos diagnósticos da doença, ou seja, já são 51.123 pessoas contaminadas. Dados da Sala de Situação, plataforma utilizada pela pasta para informar a situação dos leitos de tratamento da doença no DF, indicam uma taxa de ocupação na rede pública de 66,80% e, na iniciativa privada, de 92,34%.