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Estado de Minas CORONAVÍRUS NO BRASIL

Brasil tem segundo maior registro de casos confirmados de COVID-19 em 24 horas

País deve ultrapassar marca de 1,5 milhão de pessoas contaminadas pelo novo coronavírus nesta sexta-feira


postado em 02/07/2020 18:38 / atualizado em 02/07/2020 19:26

Balanço do Conass aponta mais 48.105 casos confirmados de infecções pelo novo coronavírus no país(foto: Arte/EM/D.A. Press)
Balanço do Conass aponta mais 48.105 casos confirmados de infecções pelo novo coronavírus no país (foto: Arte/EM/D.A. Press)
Enquanto muitas autoridades federais, estaduais e municipais, apontam que o pior do combate à pandemia do novo coronavírus (COVID-19) pode estar passando, os números da doença no Brasil assustam cada dia mais. Nesta quinta-feira, o país teve o segundo maior registro de casos confirmados de infecções em 24 horas, segundo boletins do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Ministério da Saúde. O número de mortes também segue alto.

De acordo com os balanços divulgados nesta quinta, foram contabilizados mais 48.105 casos confirmados de infecções por COVID-19 nos 26 estados e no Distrito Federal nas últimas 24 horas. O número só fica atrás das 54.771 confirmações registradas pelo Ministério da Saúde no boletim de 19 de junho. Depois do recorde dessa data, o país já havia somado contagens acima de 40 mil contaminações em três dias - (46.860 em 26/06, 46.712 em 01/07 e 42.725 em 24/06).

O número de mortes também parece não arrefecer e segue alto no Brasil. Com mais 1.252 óbitos registrados nesta quinta, o país tem seu terceiro dia na semana acima da casa das mil vítimas diárias - 1.280 em 30/06 e 1.038 em 01/07.

No total, o Brasil tem 1.496.858 casos confirmados de infecções por COVID-19 ao longo da pandemia no país e deve atingir 1,5 milhão ainda nesta quinta-feira, embora somente na sexta os registros sejam divulgados oficialmente pelos órgãos responsáveis.

O país contabiliza 61.884 vidas perdidas para a doença, que tem taxa de incidência de 712 pessoas a cada 100 mil habitantes e taxa de mortalidade de 29 pacientes em cada 100 mil. A taxa de letalidade da doença está em 4,1%.


São Paulo segue como a cidade com números mais drásticos no país. Epicentro da pandemia no Brasil, a capital paulista registra 61.884 vítimas da COVID-19 e 302.179 contaminações pela doença até o momento.

A capital retrocedeu em número de mortes aos níveis mais baixos observados desde meados de maio, segundo dados divulgados pelo governo do Estado. Já as cidades do interior continuam com óbitos em aceleração. O governador João Doria (PSDB) apresentou dados somando capital e interior e disse ver um "platô" na curva da evolução da doença.

Rio de Janeiro, com 15.351 mortes e 116.823 contaminados, Ceará (6.284 e 115.524) e Pará (5.004 e 108.067) também já ultrapassaram as marcas trágicas de mais de 5 mil óbitos e 100 mil registros de infecções.

O estado do Rio registrou 134 mortes e 1.545 novos casos da doença no período de 24 horas. Nesta quinta-feira, bares, restaurantes, quiosques nas praias, academias de ginástica, salões de beleza e de tatuagem tiveram ampliada a liberação de funcionamento, porém ainda com algumas restrições.

Minas Gerais segue com aumento expressivo no número de óbitos e casos confirmados. O estado registrou novo recorde de mortes, 52 no boletim epidemiológico desta quinta-feira, e tem, hoje, 1.059 vítimas no total. Também foram contabilizados mais 3.123 novos casos nas últimas 24 horas, chegando a 50.707 pessoas infectadas.



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