Depois das cenas de aglomeração e de pessoas sem máscara nas portas de bares e restaurantes do Rio de Janeiro, no primeiro dia de flexibilização para o funcionamento dos segmentos, na quinta-feira, o movimento foi menor nessa sexta. No entanto, houve registros de abuso. Em um dos locais, clientes chegaram a debochar da fiscalização da prefeitura da capital.
Foi em um restaurante localizado na Avenida Olegário Maciel, ponto boêmio da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Quando agentes da fiscalização da prefeitura e da Guarda Municipal chegaram ao estabelecimento, os clientes começaram a cantar “eu não vou embora”, em forma de deboche. A aglomeração no local rendeu a interdição do negócio.
Clientes de restaurante no Rio debocham de fiscalização: 'Eu não vou embora'; veja https://t.co/biUqnd4WJ7 pic.twitter.com/5Llg2EW8zR
— Estado de Minas (@em_com) July 4, 2020
Além do restaurante citado, outros dois estabelecimentos foram interditados na mesma região por promoverem aglomerações. Um bar também cometeu infração por falta de licença sanitária.
Desde que a Fase 3 da reabertura econômica do Rio começou, 127 pontos comerciais foram vistoriados. Ao todo, 99 infrações foram aplicadas por diversos motivos, como aglomeração e irregularidade no posicionamento de mesas e cadeiras, não respeitando o distanciamento de dois metros, conforme prevê a regra.
Na primeira noite de reabertura de bares e restaurantes, foram registradas cenas de aglomeração e de pessoas sem máscara. A maior parte dos casos aconteceu no Leblon, na Zona Sul. Além disso, vários estabelecimentos ultrapassaram o horário de fechamento, determinado pela prefeitura às 23h.
O estado do Rio de Janeiro já contabilizou 120.440 pessoas infectadas e 10.624 vidas perdidas por causa da COVID-19.