A Polícia Federal (PF) encerrou nesta segunda-feira, 6, a investigação sobre o incêndio que destruiu boa parte do acervo do Museu Nacional da Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro, em setembro de 2018.
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O oficial responsável pela inspeção foi punido administrativamente.
Com base nas provas colhidas, a PF também descartou omissão da ex-diretora do museu Cláudia Rodrigues e do reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Roberto Leher.
Isso porque, antes do incêndio, os dois iniciaram tratativas com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para revitalizar o prédio - alegando, entre outros motivos, adequação ao Código de Segurança contra Incêndio e Pânico. O contrato foi assinado em junho de 2018, mas o valor não foi desembolsado antes do sinistro.
O incêndio de grandes proporções começou na noite do domingo, dia 2 de setembro de 2018, e só foi controlado no fim da madrugada de segunda-feira. A maior parte do acervo, de cerca de 20 milhões de itens, foi totalmente destruída. Desde então, mais R$ 72 milhões foram liberados para reconstrução do prédio bicentenário.