Jornal Estado de Minas

Nova dor de cabeça: usuários voltam a ter problemas com app Caixa Tem


A longa espera no manuseio do aplicativo Caixa Tem mais uma vez gera dor de cabeça para os usuários que querem pagar contas com o auxílio emergencial concedido pelo governo federal ou mesmo resgatar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Nesta segunda-feira, o acesso ao sistema voltou a ser problema para os brasileiros, que estão tendo de ficar várias horas aguardando pela conclusão da operação.


 
 
A dificuldade vem desde a semana passada, quando se encerrou o prazo de cadastro da nova fase do benefício. A Caixa vinha se justificando seguidamente afirmando que o sistema voltaria ao normal, mas o alto número de acessos fez o próprio app a sair do ar por algus minutos ao longo do dia.

Nesta segunda-feira, usuários relataram que o aplicativo emite uma mensagem orientando a fazer uma nova tentativa mais tarde. Mas, depois de esperar algum tempo, o serviço volta a ficar paralisado. A Caixa informa que o atendimento é feito das 7h às 21h, no entanto os brasileiros não conseguem concluir a operação dentro desse horário.
 
 
 
 

Através de novo comunicado, parecido ao que foi divulgado na semana anterior, a instituição financeira se pronunciou nesta tarde: "O aplicativo Caixa Tem está disponível durante 24h pelos sete dias da semana. Contudo, devido ao alto volume de acessos, pode apresentar intermitência momentânea em alguns serviços. A orientação para esses casos é tentar novo acesso ao serviço um pouco mais tarde".


 
O banco também alegou que "nesta primeira semana de julho, em que ocorrem os processamentos de fechamento e início de mês, somados aos lançamentos dos créditos dos benefícios emergenciais, INSS e folhas de pagamento mensais, alguns serviços podem apresentar intermitência momentânea" 


Balanço do auxílio


Segundo balanço feito pela Caixa Econômica Federal, 107 milhões de brasileiros pediram o auxílio, mas apenas 59 milhões conseguiram a aprovação. A instituição financeira já desembolsou R$ 76,6 bilhões para o pagamento dos R$ 600 (ou R$ 1,2 mil, no caso de mães solteiras) que ajudam as pessoas a minimizar os impactos econômicos provocados pela COVID-19. 

Em seu último levantamento, a Caixa também informou que 1,9 milhões de cadastro ainda estão sob análise da Dataprev, órgão do governo federal que aprova ou defere as inscrições. Desse total, 1,2 milhão de pedidos estão em primeira análise e 700 mil estão em segunda análise, quando o cidadão que teve o benefício rejeitado e corrige dados ou contesta a não aprovação.