O Brasil ultrapassou a marca de 72 mil mortes e se aproxima de 2 milhões de casos confirmados do novo coronavírus (COVID-19) desde que a primeira infecção foi registrada no país, há cerca de quatro meses e meio, no dia 26 de fevereiro. Nas últimas 24 horas, segundo boletim deste domingo divulgado pelo Conselho Nacional de Secretários de Segurança (Conass), foram contabilizadas mais 631 vítimas e 24.831 contaminações pelo vírus.
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Primeiras imagens da COVID-19 são reveladas por acelerador de partículas nacionalUSP estuda resistência dos 'superidosos' à COVID-19Universidades desenvolvem apoio a diagnóstico de COVID-19 com raio-xMandetta e Teich dizem o que teriam feito de diferente para combater a COVID-19Mandetta projeta vários surtos de COVID-19 até descoberta da vacinaCom média diária de cerca de 35 mil contaminações, o Brasil deve atingir a marca de 2 milhões de infecções pela COVID-19 na próxima quinta-feira. A média diária de óbitos pela doença é de 1 mil.
Previsto para agosto pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), o pico da pandemia no Brasil preocupa autoridades, pesquisadores e, também, a população. No entanto, especialistas indicam ser possível que o país não tenha um pico característico como o de outras nações afetadas pela pandemia.
Sem um controle efetivo do isolamento social e com a flexibilização precoce das atividades comerciais, o Brasil vê os números se estabilizarem em uma curva achatada por um maior período. O problema é que o chamado platô (estabilização), visto atualmente na curva de mortes pela doença, ocorre em um alto patamar, com as atualizações diárias na casa de mil óbitos.
O Ministério da Saúde está sem um ministro efetivo há quase dois meses.A pasta tem sido liderada pelo ministro interino, o general Eduardo Pazuello. Ele assumiu o cargo no último 15 de maio, após a saída do oncologista Nelson Teich, que ficou no cargo por pouco mais de um mês após substituir o também médico Luiz Henrique Mandetta.
São Paulo é o estado com maiores números de casos e mortes pela COVID-19, com 371.997 infecções e 17.848 mortes pela doença. Em Minas Gerais, o número de casos confirmados chegaram a 75.851 neste domingo, segundo o boletim divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde. Os óbitos são 1.576, sendo 26 confirmados nas últimas 24 horas. O total de novos casos doença que entraram na conta no mesmo período é de 2.038.
São Paulo é o estado com maiores números de casos e mortes pela COVID-19, com 371.997 infecções e 17.848 mortes pela doença. Em Minas Gerais, o número de casos confirmados chegaram a 75.851 neste domingo, segundo o boletim divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde. Os óbitos são 1.576, sendo 26 confirmados nas últimas 24 horas. O total de novos casos doença que entraram na conta no mesmo período é de 2.038.