O período para inscrições no Programa Universidade Para Todos (Prouni) começa nesta terça-feira, 14, e se estende até sexta-feira, 17. O segundo processo seletivo de 2020 do programa prevê a concessão de quase 168 mil bolsas parciais e integrais em faculdades privadas. As inscrições devem ser realizadas pelo site do Prouni.
A data inicial da abertura das inscrições, divulgada em maio, sofreu adiamento por conta das consequências da pandemia, de acordo com o Ministério da Educação (MEC).
Das cerca de 168 mil bolsas ofertadas, 60.551 são integrais e 107.229 são parciais, disponíveis em 1.061 instituições.
As vagas disponíveis também podem ser consultadas no site do programa. O resultado da primeira chamada está previsto para ser divulgado ainda este mês, no dia 21 de julho.
Aqueles que não forem pré-selecionados neste momento podem aguardar a segunda chamada. Depois dessas, o candidato que não for chamado pode manifestar interesse na lista de espera, que será usada pelas faculdades para preencher bolsas eventualmente disponíveis.
Como se inscrever no Prouni?
Para se candidatar, o estudante deve informar o número de inscrição do Enem 2019 e a senha usada no exame. No momento da inscrição, o candidato faz, em ordem de preferência, até duas opções de instituição, curso e turno dentre as bolsas disponíveis, de acordo com seu perfil. O participante com deficiência ou que se autodeclarar indígena, preto ou pardo pode optar por concorrer a bolsas destinadas a políticas de ações afirmativas.
Durante o período de inscrição, o candidato pode acompanhar a nota de corte de cada curso, atualizada diariamente, e alterar as opções. Será considerada válida a última inscrição confirmada.
Quem pode se inscrever?
Podem participar do processo seletivo do Prouni estudantes brasileiros que não possuam diploma de curso superior e tenham participado da edição de 2019 do Enem, tendo obtido, no mínimo, 450 pontos na média das notas do exame e nota superior a zero na redação.
Para concorrer às bolsas integrais, o estudante deve comprovar renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até 1,5 salário mínimo.
Para as bolsas parciais (50%), a renda familiar bruta mensal deve ser de até 3 salários mínimos por pessoa.
O estudante também deve ter cursado o todo o ensino médio na rede pública, ou na rede particular como bolsista integral da própria escola.