Uma parceria do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Bio-Manguinhos (unidade da Fiocruz) e Diklatex permitiu o desenvolvimento de um tecido que pode neutralizar o novo coronavírus. Testes preliminares foram realizados no início de junho e demonstraram que as amostras do tecido foram capazes de inativar mais de 99,9% das partículas virais respiratórias do sarampo e da caxumba. Em seguida, após testar positivamente para os dois vírus, os pesquisadores confirmaram a mesma eficácia para a COVID-19.
Leia Mais
No País, covid-19 avança sobre regiões Sul e Centro-OesteCom COVID-19, Bolsonaro conta como se sente e volta a falar sobre cloroquinaAlguns países que reabriram escolas relataram surtos da covid-19 nelas, diz OMSBrasil atinge 1.300 mortes pela 3ª vez e registra 41.857 casos em 24 horas"A comprovação da ação anti-SARS-CoV-2 do tecido produzido pelo SENAI CETIQT/Diklatex se destaca no cenário atual do país em meio à pandemia como um importante equipamento de proteção no combate à disseminação do vírus", afirma a chefe do Latev.
Para o diretor-geral do Senai, Rafael Lucchesi, o resultado da parceria demonstra que "a inovação é decisiva para o Brasil enfrentar as consequências do novo coronavírus e também será essencial no pós-pandemia, quando o País terá o desafio de repensar a atividade produtiva para que seja mais forte e competitivo diante das oportunidades que vão surgir".
A expectativa é de produção de 600 mil peças por mês com o tecido antiviral, entre máscaras, aventais e uniformes hospitalares. Segundo a CNI, desde março, equipes com vários profissionais vêm trabalhando no desenvolvimento do material, dentro de um projeto que foi selecionado pelo Edital de Inovação para a Indústria. (Equipe AE)