O diretor para doenças infecciosas da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), Marcos Espinal, apontou nesta terça-feira, 14, que não há evidências de que o Brasil ou alguma área do país tenha atingido a imunidade de rebanho contra a COVID-19. O termo é usado pra definir uma situação de proteção coletiva, em que grande parte da população está imunizada e impede o surto de se alastrar.
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Justiça derruba liminar que obrigava planos de saúde a pagar testes de COVID-19Parlamentares querem ouvir Pazuello sobre distribuição de medicamentosBrasil atinge 1.300 mortes pela 3ª vez e registra 41.857 casos em 24 horasO diretor também alerta que adotar essa proteção coletiva para combater a transmissão da doença é uma estratégia equivocada. "Não recomendamos. O custo - de vidas humanas, econômico e de saúde - é muito alto". Outra justificativa para não adoção dessa medida é a falta de conclusões sobre o tempo que dura a imunidade contra a COVID-19. Espinal aponta um estudo que diz que dura apenas três meses.