Após mais de quatro horas de depoimento, a mãe do jovem picado por uma naja, Pedro Henrique Lemkuhl, de 22 anos, deixou a delegacia sem falar com a imprensa. O advogado de defesa também saiu da 144 Delegacia de Polícia (Gama), unidade que investiga o caso, sem dar declarações.
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Padrasto de jovem picado por naja, tenente-coronel da PM presta depoimento'Ganhei de presente', diz jovem que estava com cobra americana ilegalmentePolícia Civil encontra outra cobra na casa de jovem picado por najaJovem picado por naja em Brasília vai ter que pagar multa de R$ 61 mil ao IbamaSecretária de Educação de GO diz não ter sentido abalo com a COVID-19Na manhã desta quinta-feira (16/7), a Polícia Civil cumpriu um mandado de busca e apreensão na casa de Pedro Henrique Lemkuhl. O jovem mora com a família em um condomínio no Guará 2. O estudante de medicina veterinária é suspeito de integrar um esquema de tráfico de animais. Pedro foi picado por uma naja kaouthia que mantinha em casa, em 7 de julho, e ficou internado por seis dias.
Ainda nesta quinta, um jovem, identificado Nelson Junior Soares, foi detido após a polícia apreender mais uma cobra de espécie corn shake, nativa dos Estados Unidos. O animal estava sendo criada ilegalmente na residência do jovem, no Riacho Fundo. Ainda não se sabe se o caso tem relação com Pedro Henrique.
O rapaz esclareceu que criava a serpente há, pelo menos, dois anos, e que não sabia que precisava ter licença. "Ganhei de um amigo, quando eu cursava veterinária", afirmou. Ele prestou depoimento na 14ª DP e foi liberado.
A cobra não é venenosa, porém não pode ser criada no Brasil. Equipe do Ibama conduziu o animal para o Centro de Triagem.