Jornal Estado de Minas

PESQUISA

Mais de 250 mil testes de COVID-19 no Brasil foram feitos em farmácias

Mapa informativo que mostra a situação de Minas Gerais com o COVID-19 (foto: Mapa informativo que mostra a situação de Minas Gerais com o COVID-19)
A Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) divulgou, nesta segunda-feira (20), a quinta versão do estudo com resultados de testes rápidos para o novo coronavírus (Sars-Cov-2), realizados pelas 26 mil redes associadas à entidade. Os dados mostram que foram aplicados 251 mil testes em todo o Brasil. São Paulo e Minas Gerais lideram o ranking de estados que mais utilizaram essa modalidade de exame. 



Do total de 251.980 pacientes testados, 36.333 (14,42%) tiveram diagnóstico positivo para a presença do vírus no organismo e 215.647 (85,58%), negativo. Os números correspondem ao período de 6 de maio a 12 de julho – 68 dias. 

De acordo com a pesquisa, 1.222 farmácias estão ofertando o serviço à população, das quais 583 estão localizadas em São Paulo e 163 em Minas Gerais. Na sequência, aparecem Rio Grande do Sul (92), Paraná (65) e Rio de Janeiro (64). Os cinco estados juntos concentram 79,13% do total de unidades disponíveis.


As farmácias de Minas Gerais já realizaram 44.377 testes rápidos, sendo que 38.550 deram negativo – 86,9%. Outros 5.827 pacientes tiveram o primeiro diagnóstico positivo para a COVID-19, correspondendo a 13,13% do total testado. 


 
Segundo o estudo, a cada semana, o número de testes rápidos aplicados no Brasil aumenta. Entre 6 e 12 de julho, 55.451 pessoas fizeram o procedimento e, desse total, 7.742 testaram positivo e 47.709, negativo.

A quantidade de exames realizados na quinta semana da pesquisa é 6,54% maior que a da semana anterior e 17,98% superior em relação à semana retrasada.

Confira: Mercado de testes rápidos para coronavírus explode, e os riscos também 


Verificação do material


Ainda de acordo com a Abrafarma, os kits adquiridos pelas farmácias têm registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e passam por um critério de avaliação rígido.

A análise dos materiais é realizada pela Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC), Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial (SBPC/ML), Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) e Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial (CBDL). 

Segundo a instituição, essas entidades disponibilizaram as estruturas de seus grandes laboratórios com atendimento hospitalar para a checagem da qualidade dos kits de teste.

Para mais detalhes sobre a pesquisa, acesse aqui.
 
*Estagiário sob supervisão da subeditora Kelen Cristina