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Estado de Minas FENÔMENO NATURAL

Cientistas identificam terceira nuvem de gafanhotos na América do Sul

A primeira nuvem permanecia na Argentina até domingo (19) enquanto a segunda estava a cerca de 100km do Brasil, mas deve atingir o país. A estimativa é de que ela passe pelo país


21/07/2020 15:54 - atualizado 21/07/2020 18:55

Autoridades brasileiras consideram que a principal forma de combater o problema é por meio do despejo de agrotóxico em direção aos insetos(foto: Divulgação/Senasa)
Autoridades brasileiras consideram que a principal forma de combater o problema é por meio do despejo de agrotóxico em direção aos insetos (foto: Divulgação/Senasa)
Uma nova nuvem de gafanhotos foi identificada no fim da tarde dessa segunda-feira (20), na província de Formosa, no Norte da Argentina. Ainda não há mais informações sobre as dimensões e movimentação dos insetos. Apesar disso, já foram apontadas três nuvens em atividade na América do Sul.

De acordo com o Serviço Nacional de Segurança e Qualidade Alimentar (Senasa), os cientistas acreditavam que essa nuvem era a mesma vista do Paraguai. Depois de reavaliação, foi apontado que o fênomeno se difere dos outros. 
 
A primeira nuvem permanecia na Argentina até domingo (19) enquanto a segunda estava a cerca de 100km do Brasil. A estimativa é que ela passe pelo país. 

Autoridades brasileiras consideram que a principal forma de combater o problema é por meio do despejo de agrotóxico em direção aos insetos. "Se vier, o que a gente torce para que não aconteça, é controle químico, e tanto a Secretaria de Agricultura do Rio GRande do Sul quanto a equipe do Ministério da Agricultura estão preparados e de prontidão para trabalhar coordenadamente", afirmou o o diretor do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas, Carlos Goulart.

Em nota, o Ministério da Agricultura informou que continua a monitorar a nuvem de gafanhotos em movimento dentro do território argentino. De acordo com a pasta, o tempo quente e seco é favorável para a movimentação dos insetos. 

Em comunicado, a Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul informa que aumentou a vigilância sobre a possível entrada da nuvem no estado.

"Com essa condição climática, precisamos estar preparados", afirmou o chefe da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal da pasta, Ricardo Felicetti. Ele também disse que a secretaria está apreensiva, mas preparada para o caso de uma eventual ocorrência da praga no estado com um plano operacional de emergência.

A eventual chegada dos insetos poderia afetar a área destinada às culturas de inverno e à pastagem. 
 
(Com agências) 
 
*Estagiária sob supervisão da editora assistente Vera Schmitz



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