Na manhã deste domingo (26/7), o sepultamento da idosa Sely Soares da Rocha, 89, morta por COVID-19 na madrugada de sexta-feira (24/7) foi marcado por uma situação constrangedora e arriscada em Sobradinho, no Distrito Federal.
Segundo Emerson da Rocha Barros, 22, neto da vítima, ele tinha escolhido um modelo de caixão e, na hora do enterro, recebeu outro. O erro fez com que a família questionasse se o corpo seria mesmo o da avó. Com a reclamação, uma funcionária da funerária abriu o caixão para verificar.
De acordo com a mulher de um dos netos de Sely, Ana Paula Sena, 25, quando a funcionária chegou ao cemitério Campo da Esperança de Sobradinho II, ela explicou que a troca de cadáveres era muito difícil de acontecer, mas se ofereceu para abrir o caixão, que estava lacrado, em acordo com o protocolo de manuseio das vítimas da COVID.
"O cemitério forneceu um par de luvas e ela começou a abrir os zíperes de vários sacos plásticos, até tirar uma foto da falecida lá dentro e nos mostrar", relata Ana Paula. Dessa forma, a família confirmou que se tratava de Sely.
Para a família, a situação fez a despedida ser mais triste. "Minha mãe não conseguia nem falar", lamenta Emerson. Outro parente, segundo Ana Paula, passou mal, com pressão baixa. "Já é um momento muito difícil pra família, ter ainda que ver a mulher sem nenhum preparo abrindo o caixão, se arriscando", reclama.
A família registrará ocorrência policial
O Correio Braziliense entrou em contato com funerária envolvida no caso. O funcionário que atendeu a reportagem não quis se identificar e disse não estar informado o suficiente sobre o caso. "O rapaz da família escolheu um modelo de urna. Foi levada. Foi entregue. Houve um questionamento e uma das nossas colaboradoras foi lá e resolveu", afirma. Ele afirmou que não sabe como ela solucionou a situação. Ele também afirmou que o proprietário não se manifestaria neste domingo.
Segundo Emerson da Rocha Barros, 22, neto da vítima, ele tinha escolhido um modelo de caixão e, na hora do enterro, recebeu outro. O erro fez com que a família questionasse se o corpo seria mesmo o da avó. Com a reclamação, uma funcionária da funerária abriu o caixão para verificar.
De acordo com a mulher de um dos netos de Sely, Ana Paula Sena, 25, quando a funcionária chegou ao cemitério Campo da Esperança de Sobradinho II, ela explicou que a troca de cadáveres era muito difícil de acontecer, mas se ofereceu para abrir o caixão, que estava lacrado, em acordo com o protocolo de manuseio das vítimas da COVID.
"O cemitério forneceu um par de luvas e ela começou a abrir os zíperes de vários sacos plásticos, até tirar uma foto da falecida lá dentro e nos mostrar", relata Ana Paula. Dessa forma, a família confirmou que se tratava de Sely.
Para a família, a situação fez a despedida ser mais triste. "Minha mãe não conseguia nem falar", lamenta Emerson. Outro parente, segundo Ana Paula, passou mal, com pressão baixa. "Já é um momento muito difícil pra família, ter ainda que ver a mulher sem nenhum preparo abrindo o caixão, se arriscando", reclama.
A família registrará ocorrência policial
O Correio Braziliense entrou em contato com funerária envolvida no caso. O funcionário que atendeu a reportagem não quis se identificar e disse não estar informado o suficiente sobre o caso. "O rapaz da família escolheu um modelo de urna. Foi levada. Foi entregue. Houve um questionamento e uma das nossas colaboradoras foi lá e resolveu", afirma. Ele afirmou que não sabe como ela solucionou a situação. Ele também afirmou que o proprietário não se manifestaria neste domingo.