O Brasil completou seis semanas com média diária de mortes pelo novo coronavírus igual ou superior a mil. Nos últimos sete dias, foram 1.069 óbitos, segundo dados do levantamento realizado pelo consórcio de veículos da imprensa que reúne O Estado de São Paulo, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL.
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COVID-19: Pesquisa em MG tenta responder se hidroxicloroquina funcionaCDL/BH volta a cobrar abertura de UTIs para COVID-19 em BHNúmero de servidores do SUS-BH com COVID-19 aumenta 163% em 31 diasEssa forma de acompanhar a evolução da pandemia dilui as oscilações bruscas provocadas pelo represamento dos dados em feriados e fins de semana, por exemplo. Aos domingos, os números absolutos de casos e mortes costumam ser menores, por atrasos nos registros das informações. Nos dias seguintes, esse atraso é compensado, o que acaba inflando os dados em dias úteis. A média móvel compensa essas variações.
O Brasil é a segunda nação do mundo com maior número de casos e mortes por covid-19, atrás apenas dos Estados Unidos, com 4,2 milhões de infecções confirmadas e 147,3 mil óbitos, de acordo com a Universidade Johns Hopkins.
Consórcio de veículos de imprensa
O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia. E se manteve mesmo após a manutenção dos registros governamentais.O Ministério da Saúde informou, no início da noite, que o Brasil contabilizou 614 óbitos e mais 23.284 pessoas infectadas pelo novo coronavírus. Com isso, segundo a Pasta, no total são 87.618 mortes e 2.442.375 casos confirmados pelo coronavírus. O número é diferente do compilado pelo consórcio de veículos de imprensa principalmente por causa do horário de coleta dos dados.