Diretor executivo da Organização Mundial de Saúde (OMS), Michael Ryan afirmou nesta quinta-feira, 6, que o fato de uma candidata a vacina para COVID-19 chegar à fase 3 de ensaios clínicos não significa que ela esteja "quase lá" para ser utilizada. Durante entrevista coletiva, Ryan lembrou que há seis candidatas já na fase 3, sendo três da China, uma da AstraZeneca em parceria com a Universidade Oxford, outra da Moderna e a última, da Pfizer, mas também notou que não necessariamente uma delas será bem-sucedida.
"A fase 3 não significa quase lá. Significa que é a primeira vez que a vacina será aplicada na população em geral, em indivíduos saudáveis, para ver se ela os protegerá", detalhou Ryan. "Na verdade, é o início. Até agora, todos os estudos têm sido sobre segurança, imunidade", entre outros pontos. "Agora, é uma corrida para a vacina comprovar que é eficaz em um grande número de pessoas ao longo do tempo."
Ryan disse que há elementos positivos nessa busca, como o fato de haver várias candidatas, não apenas na fase 3, mas também em etapas anteriores do processo. Ele também afirmou ser positivo o fato de que há métodos distintos entre elas, a partir de diferentes países. "Não há garantia que nenhuma dessas seis nos dará a resposta e provavelmente precisaremos de mais de uma vacina para fazer esse serviço", disse, enfatizando o trabalho feito pela OMS com parceiros pelo mundo para acompanhar as pesquisas, realizar testes clínicos em países com alta contaminação e coordenar esse esforço.
"A fase 3 não significa quase lá. Significa que é a primeira vez que a vacina será aplicada na população em geral, em indivíduos saudáveis, para ver se ela os protegerá", detalhou Ryan. "Na verdade, é o início. Até agora, todos os estudos têm sido sobre segurança, imunidade", entre outros pontos. "Agora, é uma corrida para a vacina comprovar que é eficaz em um grande número de pessoas ao longo do tempo."
Ryan disse que há elementos positivos nessa busca, como o fato de haver várias candidatas, não apenas na fase 3, mas também em etapas anteriores do processo. Ele também afirmou ser positivo o fato de que há métodos distintos entre elas, a partir de diferentes países. "Não há garantia que nenhuma dessas seis nos dará a resposta e provavelmente precisaremos de mais de uma vacina para fazer esse serviço", disse, enfatizando o trabalho feito pela OMS com parceiros pelo mundo para acompanhar as pesquisas, realizar testes clínicos em países com alta contaminação e coordenar esse esforço.