A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, nesta segunda-feira (10/8), mudanças no protocolo de pesquisa da vacina de Oxford contra a covid-19. O imunizante está em fase de pesquisa como possível proteção em relação à doença. A autorização de mudanças no estudo está na Resolução 2.895/2020 publicada no Diário Oficial da União.
Leia Mais
COVID-19: 'desafio humano' da vacina leva 9 mil brasileiros à inscrição como voluntáriosEmpresas doam R$ 100 mi para fábrica de vacinaBill Gates vai doar US$ 150 Mi para vacinas contra COVID-19 em países pobresResponsáveis por queda de ciclovia no Rio são condenados a multa e prestação de serviçosAlegando incômodo por obra, homem ataca funcionários com spray de pimentaBrasil registra 703 mortes por COVID-19 em 24h; total é de 101.752Segundo a agência, foi aprovada a administração de uma dose de reforço para os voluntários que estão participando do estudo. A dose de reforço será dada aos voluntários que já haviam sido vacinados e também aos que ainda vão entrar para o estudo.
Além disso, foi autorizada a ampliação da faixa etária para a realização dos testes. Com isso, voluntários com idade entre 18 e 69 anos poderão participar da pesquisa. A faixa etária inicialmente aprovada era dos 18 aos 55 anos.
Testes serão feitos com segurança
Segundo a Anvisa, a vacina em teste era a única que ainda não possuía dados para justificar a aplicação em pessoas na faixa etária entre 55 e 69 anos de idade. “Após a apresentação das informações necessárias pela empresa, a autorização para testes em voluntários de até 69 anos foi deferida”, destaca o órgão.
A Anvisa destaca ainda que o intervalo para a segunda dose dos participantes deve ser de quatro semanas. “Para os voluntários que já passaram pelo estudo, a segunda dose deve ser dada entre quatro e seis semanas. Neste caso, a variação do prazo se deve à necessidade de entrar em contato com o voluntário e mobilizá-los novamente para a dose de reforço”, explica.
A inclusão da segunda dose na pesquisa foi motivada pela publicação de alguns resultados que mostraram que a dose de reforço aumenta a chance de imunização. “A Anvisa autorizou a mudança da pesquisa com base nos dados de segurança até o momento. A expectativa é que a segunda dose acrescente informação aos estudos e sobe a forma pela qual essa vacina poderá ser utilizada no futuro”, acrescenta.