O repórter cinematográfico Carlos Alberto Pereira, 64 anos, morreu na madrugada desta quinta-feira (13) vítima de COVID-19. Ele estava internado no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) desde 25 de julho com o pulmão comprometido e não resistiu.
O jornalista foi diagnosticado com COVID-19 em 15 de julho e internado dez dias depois com pulmão comprometido. Em 30 de julho ele foi para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da unidade pública da Asa Norte e iniciou hemodiálise.
Ele estava afastado do trabalho desde o início de março, devido à pandemia causada pelo novo coronavírus, por ser do grupo de risco. Ele era obeso e hipertenso. De acordo com Márcia Torres, uma amiga da família, ele precisou fazer medicação com antibiótico. "Mas como tinha pressão alta, o rim não aguentou", contou.
Amigos há 35 anos, a jornalista relembra com carinho da alegria e do bom humor constantes de Carlos Alberto. "Uma pessoa muito alegre, gostava de ar bom dia, apelidava todos com carinho e se dava bem com todos", define.
Carlos Alberto trabalhava na TV Senado há 11 anos. Ele também atuou como repórter cinematográfico da TV Câmara e da Rede Manchete, emissora que permaneceu no ar até 1999 e posteriormente foi substituída pela RedeTV.
Para os colegas de profissão, a perda é imensurável. "Todos estão super abalados. Não conheço uma pessoa que não goste dele. É um ser humano sempre para cima, extremamente educado, compreensivo e cooperativo. Amava o trabalho", define, carinhosamente, a coordenadora da TV Senado, Glauciene Lara.