Desenvolvido por engenheiros da Nasa, o respirador "VIDA" será produzido também no Brasil. A empresa de equipamentos médicos Russer, de Indaiatuba (SP), recebeu no último dia 17 o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para comercializar o produto, essencial para o funcionamento de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) que recebem pacientes da COVID-19.
A demanda por respiradores explodiu durante a pandemia. No começo do ano, o SUS tinha cerca de 45 mil desses equipamentos. O governo federal comprou mais 10 mil.
Desenhado no Laboratório de Propulsão a Jato da agência espacial dos Estados Unidos, o VIDA passou por adaptações no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI-Cimatec), em Salvador, durante cerca de dois meses e meio.
A agência americana liberou a patente do respirador durante a pandemia. A Nasa também fez uma chamada pública para licenciar a tecnologia, que atraiu o interesse de 331 empresas, sendo 30 do Brasil. Destas, foram selecionadas 28 - nove delas dos Estados Unidos e duas no Brasil (SENAI-Cimatec e Russer). O primeiro lote produzido no Brasil deve ser de 300 respiradores. Cada um custará R$ 59 mil.
O governo federal, Estados e municípios tiveram dificuldade para encontrar respiradores durante a pandemia. A corrida mundial pelo produto fez com que compras públicas fossem canceladas. O Ministério da Saúde chegou a cancelar um negócio de R$ 1 bilhão com empresa de Macau, na China, para importar 15 mil unidades - o dinheiro não chegou a ser liberado.
Após a tentativa frustrada, o País ficou dependente da capacidade da indústria nacional, que fez uma força tarefa para ampliar o número de respiradores fabricados.
A demanda por respiradores explodiu durante a pandemia. No começo do ano, o SUS tinha cerca de 45 mil desses equipamentos. O governo federal comprou mais 10 mil.
Desenhado no Laboratório de Propulsão a Jato da agência espacial dos Estados Unidos, o VIDA passou por adaptações no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI-Cimatec), em Salvador, durante cerca de dois meses e meio.
A agência americana liberou a patente do respirador durante a pandemia. A Nasa também fez uma chamada pública para licenciar a tecnologia, que atraiu o interesse de 331 empresas, sendo 30 do Brasil. Destas, foram selecionadas 28 - nove delas dos Estados Unidos e duas no Brasil (SENAI-Cimatec e Russer). O primeiro lote produzido no Brasil deve ser de 300 respiradores. Cada um custará R$ 59 mil.
O governo federal, Estados e municípios tiveram dificuldade para encontrar respiradores durante a pandemia. A corrida mundial pelo produto fez com que compras públicas fossem canceladas. O Ministério da Saúde chegou a cancelar um negócio de R$ 1 bilhão com empresa de Macau, na China, para importar 15 mil unidades - o dinheiro não chegou a ser liberado.
Após a tentativa frustrada, o País ficou dependente da capacidade da indústria nacional, que fez uma força tarefa para ampliar o número de respiradores fabricados.