Denunciada como possível mentora do
assassinato
do marido, o pastor
Anderson do Carmo
, a deputada federal
Flordelis
(PSD-RJ), segundo o depoimento de uma
testemunha
ao Ministério Público do Rio de Janeiro, teria oferecido sexualmente uma de suas filhas a pastores evangélicos. Segundo o relato, a líder evangélica recebeu pastores pentecostais estrangeiros em sua casa, em evento em que a oferta teria sido colocada na mesa.
Outra denúncia que também foi apresentada envolvendo Flordelis foi de que seu único filho biológico com Anderson do Carmo, teria, no entanto, sido roubado da mãe biológica e registrado como filho do casal.
O casal tinha 55 filhos, quatro deles, biológicos, dos quais Lucas de Souza e Flávio Rodrigues, já estavam presos acusados do assassinato do pastor. Anderson do Carmo foi morto em de junho de 2019, dentro da casa onde morava com a deputada e parte da prole, em Niterói (RJ). Dois dias depois do crime, policiais encontraram a arma usada para matar Anderson enrolada em um pano, em um armário, na casa da família.
O motivo do crime “seria o fato de a vítima manter rigoroso controle das finanças familiares e administrar os conflitos de forma rígida, não permitindo tratamento privilegiado das pessoas mais próximas a Flordelis, em detrimento de outros membros da numerosa família”.