Uma nova forma de coleta para teste de aferição da infecção pelo novo coronavírus otimiza a forma de diagnóstico. Convênio firmado entre o Centro de Química Medicinal (CQMED), da Unicamp, credenciado como Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII), e o laboratório de genômica Mendelics, visa aperfeiçoar o método de identificação da COVID-19 através da saliva.
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Novo método pode popularizar teste molecular para detectar coronavírusTeste indica que face shield protege menos que máscaraCOVID-19: universidades criam testes rápidos a custo de R$ 5O teste batizado RT-LAMP #PARECOVID é fruto de parceria entre a Mendelics e o Hospital Sírio-Libanês. Funciona pela identificação da presença do SARS-CoV2 em amostra de saliva durante o período de infecção ativa do vírus. Do mesmo modo do método RT-PCR, ele não detecta os anticorpos de pessoas curadas, mas sim o próprio vírus. O novo teste tem a sensibilidade e a especificidade comparáveis ao RT-PCR.
O protocolo é fundamentado na técnica chamada "transcrição reversa com amplificação isotérmica mediada por loop", ou RT-LAMP, já aplicada para diagnóstico de outras doenças como dengue, chikungunya, hepatite A e zika.
O teste de saliva também permite a autocoleta não-invasiva, sem a necessidade de swabs, e é capaz de preservar a estabilidade da amostra por até três dias em temperatura ambiente.
Com a tecnologia, os resultados são concluídos em poucas horas, ainda com custo cinco vezes menor que o RT-PCR que, inclusive, está com a disponibilildade limitada em todo o mundo.