O Estado de São Paulo divulgou nesta sexta-feira, 11, o novo mapa da quarentena e, diante da queda nos números da covid-19, todas as regiões já estão na fase amarela. Franca e Ribeirão Preto, que eram as únicas regiões que estavam na fase laranja, passaram para essa nova etapa; 95% do Estado já estava nessa fase desde 4 de setembro.
A fase amarela permite a retomada, ainda que parcial, de atividades comerciais, e as regiões que estão há mais de 28 dias nessa etapa têm autorização para retomar atividades escolares desde 8 de setembro, com atendimento de apoio, mas essa decisão cabe aos prefeitos. O Estado já não tinha regiões na fase vermelha, que era a mais restritiva, desde a reclassificação feita no dia 21 de agosto.
"A reclassificação foi possível por quedas nos números de Franca e Ribeirão Preto. Entramos uma nova fase do monitoramento da pandemia", afirmou o governador João Doria (PSDB).
Pelas regras anteriores do Plano São Paulo, as regiões só podiam progredir de fase de 14 em 14 dias. E a próxima progressão se daria na próxima sexta-feira, 18, mas houve mudanças. A partir desta sexta-feira, as reavaliações do Plano São Paulo passam a ser mensais, por determinação do Centro de Contingência Contra a Covid-19. "Mas, se houver piora significativa, haverá a regressão imediata para a faixa vermelha. Não haverá retorno para a fase a laranja, o que aumenta a responsabilidade de prefeitos", disse Doria. Com a decisão anunciada nesta sexta-feira, a nova reclassificação das regiões acontecerá somente no dia 9 de outubro.
O Estado de São Paulo contabiliza nesta sexta-feira 882.809 casos confirmados e 32.338 mortes pela doença. Ainda de acordo com o balanço, a taxa de ocupação em leitos de UTI no Estado é de 52,5%, uma das mais baixas desde o início da pandemia. Esse índice é de 52,2% na Grande São Paulo.
"Ainda temos muitas mortes por dia e casos. Então, temos de ter os cuidados para que as regiões se mantenham nessa fase", afirmou o chefe do Centro de Contingência, José Medina.
A média diária é de 178 óbitos no Estado nesta última semana, de acordo com João Gabbardo dos Reis. Segundo ele, o indicador é "positivo". "Precisamos de esforço da população na retomada dessa nova normalidade e tudo vai depender do que acontecer nas próximas quatro semanas", disse.