Após o governo dos Estados Unidos anunciar a suspensão das restrições de voos oriundos do Brasil e de outras nações, a embaixada norte-americana esclareceu que seguem mantidas as exigências anteriores para quem deseja entrar no país.
Na prática, só podem embarcar em um voo para os EUA cidadãos americanos com seus familiares diretos, residentes permanentes legais (com green card), além de categorias específicas. Os brasileiros que não se enquadram nesses grupos permanecem sem autorização para entrar no país.
"O comunicado do CDC e a publicação do DHS não alteram quem é permitido entrar nos Estados Unidos sob proclamação presidencial. As novas medidas serão implementadas no dia 14 de setembro de 2020 e incluirão, entre elas, a interrupção de triagem de saúde aos que chegam de certos países, incluindo o Brasil. O CDC continua recomendando que os viajantes internacionais entrem em quarentena por 14 dias quando viajam de áreas de alto risco", diz nota da Embaixada dos EUA no Brasil.
Restrições de voo suspensas
No sábado (12), o governo dos EUA anunciou a suspensão da restrição dos voos oritinários do Brasil, da China (excluindo as regiões administrativas de Hong Kong e Macau), Irã, região Schengen da Europa, Reino Unido (excluindo territórios estrangeiros fora da Europa) e Irlanda do Norte. A região Schengen da Europa é composta por Alemanha, Áustria, Bélgica, República Checa, Dinamarca, Estônia, Grécia, Espanha, França, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Liechtenstein, Hungria, Malta, Países Baixos, Polônia, Portugal, Eslovênia, Eslováquia, Finlândia, Islândia, Noruega, Suécia e Suíça.
A medida entra em vigor a partir desta segunda-feira (14).