Após exatos quatro meses no cargo de ministro interino da Saúde, o general Eduardo Pazuello foi efetivado como gestor da pasta nesta quarta-feira (16). Ao fazer um discurso de continuidade, como ele mesmo definiu, Pazuello ressaltou que o país alcançou uma “situação de estabilidade bem definida” diante do novo coronavírus, reforçou a mudança de protocolo para o tratamento precoce da COVID-19 e criticou o "fique em casa" na fase inicial da doença.
“O Ministério da Saúde e o mundo todo, em um primeiro momento, acreditaram que a melhor conduta era ficar em casa aguardando a melhora dos sintomas. Nós vimos que não era o melhor remédio. O aprendizado ao longo da pandemia nos mostrou que quanto mais cedo atendermos aos pacientes melhores são suas chances de recuperação”, indicou.
“O tratamento precoce salva vidas. [...] Com o fortalecimento dessa conduta, já alcançamos mais de 3,6 milhões de pessoas recuperadas, um dos maiores quantitativos do mundo”, relatou aplaudido pelo público presente.
Pazulello também destacou os números atuais do Brasil e disse vislumbrar o retorno à normalidade em breve: “Como resultado desse esforço conjunto, conseguimos alcançar uma situação de estabilidade bem definida. No Norte e no Nordeste, onde os números estão em total declínio, a população já está voltando para suas atividades normais. No Centro-Sul, a tendência de queda é clara, e já podemos visualizar o retorno à normalidade muito em breve”.
Agradecendo a confiança do presidente Jair Bolsonaro, o ministro efetivado destacou o desafio de iniciar a participação na pasta “no momento mais crítico da pandemia. Literalmente tivemos que trocar a roda do carro andando”.
Garantiu, ainda, que “teve liberdade total para implementar as medidas que eram necessárias”.
Militar de carreira, Pazuello trouxe consigo mais de 20 colegas de farda para compor a equipe, a minoria com atuação na Saúde. O movimento, segundo ele, foi pequeno, mas necessário “para enfrentar o desafio”.
“Encontramos no Ministério um corpo técnico comprometido e pronto para trabalhar juntos. Isso foi fundamental”, completou.
As relações para fora do âmbito ministerial também foram destacadas no discurso. Pazuello ressaltou a importância do apoio interministerial, além do fortalecimento da gestão tripartite, apoio entre governos federal, estaduais e municipais.
Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.
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“O Ministério da Saúde e o mundo todo, em um primeiro momento, acreditaram que a melhor conduta era ficar em casa aguardando a melhora dos sintomas. Nós vimos que não era o melhor remédio. O aprendizado ao longo da pandemia nos mostrou que quanto mais cedo atendermos aos pacientes melhores são suas chances de recuperação”, indicou.
“O tratamento precoce salva vidas. [...] Com o fortalecimento dessa conduta, já alcançamos mais de 3,6 milhões de pessoas recuperadas, um dos maiores quantitativos do mundo”, relatou aplaudido pelo público presente.
Pazulello também destacou os números atuais do Brasil e disse vislumbrar o retorno à normalidade em breve: “Como resultado desse esforço conjunto, conseguimos alcançar uma situação de estabilidade bem definida. No Norte e no Nordeste, onde os números estão em total declínio, a população já está voltando para suas atividades normais. No Centro-Sul, a tendência de queda é clara, e já podemos visualizar o retorno à normalidade muito em breve”.
Agradecendo a confiança do presidente Jair Bolsonaro, o ministro efetivado destacou o desafio de iniciar a participação na pasta “no momento mais crítico da pandemia. Literalmente tivemos que trocar a roda do carro andando”.
Garantiu, ainda, que “teve liberdade total para implementar as medidas que eram necessárias”.
Militarismo da pasta
Militar de carreira, Pazuello trouxe consigo mais de 20 colegas de farda para compor a equipe, a minoria com atuação na Saúde. O movimento, segundo ele, foi pequeno, mas necessário “para enfrentar o desafio”.
“Encontramos no Ministério um corpo técnico comprometido e pronto para trabalhar juntos. Isso foi fundamental”, completou.
As relações para fora do âmbito ministerial também foram destacadas no discurso. Pazuello ressaltou a importância do apoio interministerial, além do fortalecimento da gestão tripartite, apoio entre governos federal, estaduais e municipais.
O que é o coronavírus
Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.
Vídeo: Por que você não deve espalhar tudo que recebe no Whatsapp
Como a COVID-19 é transmitida?
A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.Vídeo: Pessoas sem sintomas transmitem o coronavírus?
Como se prevenir?
A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.Vídeo: Flexibilização do isolamento não é 'liberou geral'; saiba por quê
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam:
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Vídeo explica por que você deve 'aprender a tossir'
Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.Coronavírus e atividades ao ar livre: vídeo mostra o que diz a ciência
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