A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) abriu investigações para apurar a origem da cobra encontrada na sacada de um prédio de Águas Claras. O caso ocorreu no domingo (13/9) e assustou os moradores do edifício. A ocorrência foi registrada na 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Sul).
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O Correio apurou que os moradores do local suspeitam de criação do animal no prédio. “Acho que esse é o pensamento da maioria das pessoas, a gente não consegue imaginar da onde surgiu. Não era exatamente o primeiro andar ou o segundo, é uma altura relativamente grande. Ficamos cheios de dúvidas em relação a isso”, disse uma das moradoras, Liz Nakahara, 32, em entrevista nesta segunda-feira (14/9).
O síndico também chegou a relatar que o policial que atendeu a ocorrência afirmou que é “muito estranho” uma cobra no quarto andar. “Porque o quarto andar aqui equivale ao sexto, porque tem mais dois para baixo. A gente especula que ela tenha descido pela rede de proteção”, disse.
A cobra foi encaminhada ao Zoológico de Brasília, mas precisou ser transferida ao Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetas) do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) por se tratar de uma espécie exótica.
Caso naja
Outro caso que gerou polêmica em todo o país foi o da naja. O fato começou a ser investigado pela 14ª Delegacia de Polícia (Gama), após o estudante de medicina veterinária Pedro Henrique Krambeck, 22, ter sido picado por uma naja kaouthia, que ele mesmo criava, de maneira ilegal, no apartamento onde mora com os pais, no Guará.
As investigações concluíram que Pedro Henrique traficava cobras há, pelo menos, três anos. O jovem foi indiciado 23 vezes por tráfico de animais, maus-tratos, associação criminosa e exercício ilegal da profissão, uma vez que vídeos registraram o momento em que ele realiza uma cirurgia em uma serpente no interior de um dos estabelecimentos família.
O pai dele, o tenente-coronel da PMDF Clóvis Eduardo Condi, a mãe, a advogada Rose Meire dos Santos, e o amigo Gabriel Ribeiro de Moura, também foram indiciados. O Ministério Público apresentou a denúncia e pediu a condenação dos réus. O caso segue na Justiça e a decisão está nas mãos do juiz Manoel Franklin Fonseca Carneiro, titular da 1ª Vara Criminal do Gama.