O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou nesta quarta-feira, 23, que a CoronaVac, candidata a imunizante contra a covid-19, apresentou segurança e eficácia na fase 3 dos testes com 50 mil voluntários na China. O Estado prevê ter 60 milhões de doses do produto até fevereiro de 2021 . As primeiras cinco milhões devem chegar em outubro e, até o fim do ano, a expectativa é ter 46 millhões.
Segundo Doria, os testes na China indicaram aproximadamente 5,3% de pacientes com efeitos adversos, todos de baixa gravidade. A eficácia, ainda de acordo com o governador, foi de 98%. Os estudos ainda não foram apresentados pelo governo. A previsão é de que sejam necessárias duas doses do produto para garantir a proteção.
O acordo firmado com a Sinovac permite a transferência de tecnologia ao Butantã, que poderá também produzir a vacina. Nove mil voluntários, todos profissionais de saúde, de seis Estados brasileiros participam da testagem da coronavac. Até o final de setembro, todos terão tomado as duas doses. No fim de agosto, o governo paulista também pediu pelo menos R$ 1,9 bilhão do Ministério da Saúde para ampliar a previsão de entrega da vacina Coronavac no próximo ano, de 60 milhões para 120 milhões de doses. Doria disse que o governo federal prometeu liberar o primeiro lote de R$ 80 milhões para apoiar o processo de produção.
Especialistas têm apontado que, além da comprovação da eficácia e da segurança da vacina, a imunização em massa também terá desafios logísticos, como estratégias de distribuição e aplicação do produto. A Organização Mundial da Saúde (OMS) já disse não prever imunização em massa antes de 2022.
Já o governo federal assinou acordo com a farmacêutica AstraZeneca, que desenvolve com a Universidade de Oxford (Reino Unido), um imunizante que também está na fase 3 dos ensaios clínicos, com humanos. Esse contrato também prevê transferência de tecnologia, para a fabricação de doses no Brasil. Já os governos de Paraná e Bahia fecharam parceria com a Rússia para testar a vacina Sputnik 5, também em fase final de testes. Ainda segundo infectologistas, ter mais de um imunizante contra a doença pode ser necessário para garantir proteção mais ampla da população.
Imunizante também será testado na Turquia
A Sinovac anunciou esta semana que vai iniciar o teste da vacina também na Turquia. De acordo com nota da empresa, em um primeiro momento, 1,3 mil profissionais de saúde entre 18 e 59 anos serão voluntários no país, nesta etapa considerada em que é testada a eficácia do imunizante. Em um segundo momento, 12 mil pessoas da população em geral receberão uma dose da vacina ou um placebo, no intervalo de duas semanas.
Segundo Doria, os testes na China indicaram aproximadamente 5,3% de pacientes com efeitos adversos, todos de baixa gravidade. A eficácia, ainda de acordo com o governador, foi de 98%. Os estudos ainda não foram apresentados pelo governo. A previsão é de que sejam necessárias duas doses do produto para garantir a proteção.
O acordo firmado com a Sinovac permite a transferência de tecnologia ao Butantã, que poderá também produzir a vacina. Nove mil voluntários, todos profissionais de saúde, de seis Estados brasileiros participam da testagem da coronavac. Até o final de setembro, todos terão tomado as duas doses. No fim de agosto, o governo paulista também pediu pelo menos R$ 1,9 bilhão do Ministério da Saúde para ampliar a previsão de entrega da vacina Coronavac no próximo ano, de 60 milhões para 120 milhões de doses. Doria disse que o governo federal prometeu liberar o primeiro lote de R$ 80 milhões para apoiar o processo de produção.
Especialistas têm apontado que, além da comprovação da eficácia e da segurança da vacina, a imunização em massa também terá desafios logísticos, como estratégias de distribuição e aplicação do produto. A Organização Mundial da Saúde (OMS) já disse não prever imunização em massa antes de 2022.
Já o governo federal assinou acordo com a farmacêutica AstraZeneca, que desenvolve com a Universidade de Oxford (Reino Unido), um imunizante que também está na fase 3 dos ensaios clínicos, com humanos. Esse contrato também prevê transferência de tecnologia, para a fabricação de doses no Brasil. Já os governos de Paraná e Bahia fecharam parceria com a Rússia para testar a vacina Sputnik 5, também em fase final de testes. Ainda segundo infectologistas, ter mais de um imunizante contra a doença pode ser necessário para garantir proteção mais ampla da população.
Imunizante também será testado na Turquia
A Sinovac anunciou esta semana que vai iniciar o teste da vacina também na Turquia. De acordo com nota da empresa, em um primeiro momento, 1,3 mil profissionais de saúde entre 18 e 59 anos serão voluntários no país, nesta etapa considerada em que é testada a eficácia do imunizante. Em um segundo momento, 12 mil pessoas da população em geral receberão uma dose da vacina ou um placebo, no intervalo de duas semanas.