A cientista-chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Soumya Swaminathan, indicou nesta segunda-feira, 19, esperar que a iniciativa Covax possa começar a aplicar imunizantes no meio de 2021. No principio, as pessoas mais vulneráveis serão o foco, com vacinas distribuídas ao redor do mundo, sinalizou. Na mesma coletiva de imprensa, foi anunciado que o número de países na coalizão pelo imunizante chegou a 184, subindo frente aos 171 da última divulgação, com Equador e Uruguai entre as adesões mais recentes.
Swaminathan indicou ainda que há "algumas vacinas no momento mostrando bons níveis de imunização", ao tratar das diversas iniciativas de testes monitoradas pela OMS. Já a diretora Maria Van Kerkhove afirmou que não existe "segunda onda inevitável, tudo está nas nossas mãos", ao cobrar um amplo reforço da responsabilidade de indivíduos e governos. Em relação ao começo da pandemia, indicou que "todos os países estão mais preparados agora", apontando para os suprimentos de oxigênio e dexametasona como capazes de salvar vidas.
Um tema constante na coletiva foi a necessidade de prover os meios necessários para pessoas isoladas manterem a quarentena por 14 dias, um problema que seria recorrente. Durante o isolamento, providenciar meios, especialmente a alimentação, seria vital para manter as pessoas reclusas e evitar a propagação do vírus, argumentou a OMS.