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Estado de Minas IMUNIZAÇÃO

COVID-19: laboratório do DF será primeiro a produzir vacina

O Laboratório União Química, de Brasília, dará início à produção da vacina russa Sputnik V, ainda em fase de testes


24/10/2020 17:49

A vacina russa será produzida em laboratório em Santa Maria(foto: Natalia Kolesnikova/AFP)
A vacina russa será produzida em laboratório em Santa Maria (foto: Natalia Kolesnikova/AFP)
O Laboratório União Química de Brasília começa, nos próximos dias, a produção da vacina russa Sputnik V contra a COVID-19. A fábrica de biotecnologia do laboratório instalada no Polo de Desenvolvimento Juscelino Kubitschek (Polo JK), em Santa Maria, é a primeira do país a produzir a imunização.

A fabricação é fruto de um acordo com o Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF), e a empresa já solicitou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a autorização para iniciar a produção e testagem do produto. “Somos o primeiro e único laboratório do país a produzir a vacina russa. Estamos neste cronograma padrão de empresas farmacêuticas, de recebimento de insumos, pré-testes. O próximo passo é a produção piloto, a partir dos protocolos da Anvisa. Isso deve ser feito nos próximos dias. A pandemia é um desafio do mundo e temos uma empresa brasileira, com unidade de tecnologia de Brasília, auxiliando no combate à doença”, informou o Diretor de negócios internacionais do grupo União Química e ex-governador do Distrito Federal, Rogério Rosso.

O Laboratório União Química de Brasília recebeu, na quinta-feira (22/10), parte dos insumos para a produção da vacina russa russa Sputnik V para a COVID-19. Essa é a fase de pré-produção e conta com vetores (matéria-prima).

Em agosto, a farmacêutica brasileira firmou contrato de transferência de tecnologia com o Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF) e o Instituto de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya. “Nós somos o braço industrial. Essa é uma fase normal das empresas e laboratórios, mas que só é possível por causa da tecnologia que nossa empresa tem para a produção de medicamentos”, destacou Rogério Rosso.

Após o estudo, a União Química fará o pedido formal à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o começo dos testes, de modo que seja protocolado de acordo com as regras. “A Anvisa é fundamental e tem exercido um trabalho maravilhoso. Todas as fases de autorizações e regulações sanitárias. Mas, estamos focados nessa produção para que possamos imunizar a população brasileira”, frisou o diretor de negócios internacionais da empresa.


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