Um cadeirante de 42 anos morreu ao ser jogado de um viaduto durante suposta tentativa de assalto, nesta quinta-feira, 29, em Bauru, no interior de São Paulo. Ele caiu de uma altura de dez metros, em um trecho canalizado do Rio Bauru, chegou a ser socorrido com vida, mas não resistiu. Um homem foi preso, suspeito de ter cometido o crime. A vítima, Luiz Antonio Barreto, tinha as duas pernas amputadas devido a um acidente com um trem há 14 anos, na linha férrea que corta a cidade. Barreto vendia balas na região e era tratado com carinho pelos moradores.
De acordo com a Polícia Civil, testemunhas disseram ter visto o suspeito, Jorge Luís Faria de Moraes, de 36 anos, empurrando a cadeira de rodas da vítima por cerca de dez quarteirões. No trajeto, ele teria sido agredido com tapas pelo suspeito. Ao chegar a um viaduto da Rua Treze de Maio, na região central, o homem pegou o cadeirante no colo e a arremessou sobre a mureta. Barreto caiu no rio, que estava com pouca água, batendo contra o piso de cimento. A cena foi presenciada por moradores.
Equipes do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) tentaram reanimar o cadeirante, mas ele não resistiu.
O suspeito conseguiu se desvencilhar de pessoas que tentavam contê-lo e se refugiou em uma favela, mas foi preso pela Polícia Militar. Jorge Luis foi autuado em flagrante por homicídio triplamente qualificado. Ainda segundo a Polícia Civil, ele seria morador de rua e já havia cumprido pena por furto e roubo. A motivação do crime ainda está sendo investigada, mas a polícia acredita que o suspeito tentou roubar a vítima, que resistiu.
Um sobrinho do cadeirante, o vendedor Maycon Barreto, disse que o tio tinha força nos braços, mas não conseguiria se defender. Ele contou que o irmão de seu pai tinha quatro filhos e três netos, mas vivia nas ruas por problemas com consumo de álcool. Segundo ele, os moradores da região consideravam o cadeirante uma pessoa inofensiva. Ele vendia balas e doces e fazia pequenos serviços em troca de alimentação. Barbearias e salões de cabelo o atendiam de graça.
Dois dias antes de sua morte, Barreto tinha completado 42 anos e a comerciante Juliana Biondi, 47, dona de uma loja de roupas infantis, o presenteou com um bolo. Ela costumava preparar lanches para ele. Juliana usou sua rede social para se despedir do amigo. "Sempre com a maior humildade e educação, você estava na porta da loja. O último dia que você veio foi no seu aniversário e estava comendo bolo, super contente e brincando com todos. Descanse em paz Sr. Luiz", postou.
O corpo de Barreto foi sepultado na manhã desta sexta-feira, 30, no Cemitério do Jardim Redentor.
De acordo com a Polícia Civil, testemunhas disseram ter visto o suspeito, Jorge Luís Faria de Moraes, de 36 anos, empurrando a cadeira de rodas da vítima por cerca de dez quarteirões. No trajeto, ele teria sido agredido com tapas pelo suspeito. Ao chegar a um viaduto da Rua Treze de Maio, na região central, o homem pegou o cadeirante no colo e a arremessou sobre a mureta. Barreto caiu no rio, que estava com pouca água, batendo contra o piso de cimento. A cena foi presenciada por moradores.
Equipes do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) tentaram reanimar o cadeirante, mas ele não resistiu.
O suspeito conseguiu se desvencilhar de pessoas que tentavam contê-lo e se refugiou em uma favela, mas foi preso pela Polícia Militar. Jorge Luis foi autuado em flagrante por homicídio triplamente qualificado. Ainda segundo a Polícia Civil, ele seria morador de rua e já havia cumprido pena por furto e roubo. A motivação do crime ainda está sendo investigada, mas a polícia acredita que o suspeito tentou roubar a vítima, que resistiu.
Um sobrinho do cadeirante, o vendedor Maycon Barreto, disse que o tio tinha força nos braços, mas não conseguiria se defender. Ele contou que o irmão de seu pai tinha quatro filhos e três netos, mas vivia nas ruas por problemas com consumo de álcool. Segundo ele, os moradores da região consideravam o cadeirante uma pessoa inofensiva. Ele vendia balas e doces e fazia pequenos serviços em troca de alimentação. Barbearias e salões de cabelo o atendiam de graça.
Dois dias antes de sua morte, Barreto tinha completado 42 anos e a comerciante Juliana Biondi, 47, dona de uma loja de roupas infantis, o presenteou com um bolo. Ela costumava preparar lanches para ele. Juliana usou sua rede social para se despedir do amigo. "Sempre com a maior humildade e educação, você estava na porta da loja. O último dia que você veio foi no seu aniversário e estava comendo bolo, super contente e brincando com todos. Descanse em paz Sr. Luiz", postou.
O corpo de Barreto foi sepultado na manhã desta sexta-feira, 30, no Cemitério do Jardim Redentor.