Após a Justiça da Santa Catarina inocentar o empresário André de Camargo Aranha, acusado de estuprar a promotora de eventos Mariana Ferrer, de 23 anos, em uma festa em dezembro de 2018, a defesa na vítima já recorreu da decisão do juiz, que aceitou o ato de Aranha como "estupro culposo", crime que sequer existe na legislação brasileira.
O advogado de Mariana Ferrer, Júlio César F. da Fonseca, afirmou que a vítima já entrou com recurso, que foi aceito pelo juiz e encaminhado para o Tribunal da Justiça de Santa Catarina (TJSC) que vai reapreciar o caso. O processo voltou a correr em sigilo na Justiça.
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Gilmar cita 'tortura e humilhação' em julgamento da influenciadora Mari FerrerCaso Mari Ferrer: juiz é denunciado ao CNJ por omissão em audiênciaCaso Mari Ferrer: advogado de André Aranha já defendeu Sara Giromini e Olavo de CarvalhoCaso Mari Ferrer: Senado repudia julgamento sobre estupro em Santa Catarina'Estupro culposo'; entenda o termo utilizado na repercussão do caso Mari FerrerO advogado da vítima também afirmou que Mariana está "muito mal" e enfrentando problemas psicológicos devido ao cansativo processo. "Nossa recomendação é de que ela evite dar entrevistas e falar sobre o assunto, o processo já é bem doloroso", afirma Fonseca.
Por conta disso, o caso da promotora de eventos voltou a ganhar destaque nas redes nesta terça-feira. (03/11). A hashtag #justiçamariferrer foi um dos assuntos mais comentados durante a tarde.