A Polícia Civil do Rio de Janeiro indiciou na última quinta, 5, o youtuber Felipe Neto, acusado de divulgar material impróprio para crianças e adolescentes em seu canal no Youtube. Em nota, a Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI) informou que as investigações começaram após expediente enviado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, comandado por André Mendonça.
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Por meio das redes sociais, o youtuber afirmou que o inquérito apura ‘falsas acusações e desinformações que há meses vêm sendo cometidas e articuladas por membros da extrema-direita’.
"Felipe Neto acrescenta que, quando começou a se manifestar vigorosamente contra os absurdos do governo Bolsonaro, já estava preparado para enfrentar todos os tipos de ataque cometidos pela articulação do ódio, desde a propagação de notícias à acusações falsas, associando-o a crimes, na tentativa de destruir sua imagem e reputação", anotou a nota divulgada pela assessoria do youtuber.
Leia nota da Polícia Civil do Rio
A Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI) indiciou, nesta quinta-feira (05/11), o youtuber e influenciador digital Felipe Neto por corrupção de menores. As investigações iniciaram após expediente do Ministério da Justiça. Ele foi indiciado por divulgar material impróprio para crianças e adolescentes em seu canal do Youtube e por não limitar a classificação etária dos vídeos com conteúdo e linguajar inapropriado para menores.
Com a palavra, Felipe Neto
"Felipe Neto reitera que o inquérito está apurando as mesmas falsas acusações e desinformações que há meses vêm sendo cometidas e articuladas por membros da extrema-direita, fortemente incomodados com as críticas ao governo Bolsonaro. Felipe Neto informa que prestou todos os esclarecimentos necessários, porém o delegado de polícia, sem tomar nenhum depoimento ou realizar qualquer investigação, decidiu indiciá-lo.
Confiante no Poder Judiciário, o youtuber permanece absolutamente convicto e tranquilo de que nunca praticou crime algum e reitera, ainda, que todo o ocorrido ainda será analisado por um promotor de Justiça. Felipe Neto acrescenta que, quando começou a se manifestar vigorosamente contra os absurdos do governo Bolsonaro, já estava preparado para enfrentar todos os tipos de ataque cometidos pela articulação do ódio, desde a propagação de notícias à acusações falsas, associando-o a crimes, na tentativa de destruir sua imagem e reputação."
A reportagem entrou em contato com o Ministério da Justiça e Segurança Pública e aguarda resposta. O espaço está aberto a manifestações.