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Estado de Minas PESQUISAS

Ministério da Saúde diz que analisa todas as vacinas em estudos avançados

Órgão diz que acompanha cerca de 254 pesquisas, algumas com testes já bem avançados


09/11/2020 15:18 - atualizado 09/11/2020 17:17

O discurso no ministério é de que o governo comprará a primeira vacina segura que chegar ao mercado(foto: Allan Santos/PR )
O discurso no ministério é de que o governo comprará a primeira vacina segura que chegar ao mercado (foto: Allan Santos/PR )
O Ministério da Saúde mantém negociações com a farmacêutica Pfizer, além de outras produtoras de vacina contra a COVID-19. O imunizante da Pfizer apresentou eficácia de mais de 90%, conforme uma análise preliminar divulgada nesta segunda-feira, 9.

A droga está em fase final de testes e precisa de aval de agências sanitárias, como a brasileira Anvisa, para chegar à população. Em nota, o ministério disse que "todas as vacinas com estudos avançados no mundo estão sendo analisadas, inclusive a do laboratório Pfizer".

"Atualmente, o Ministério acompanha cerca de 254 pesquisas, algumas com testes já bem avançados. Todas as apostas necessárias serão feitas para achar uma solução efetiva, em qualidade e quantidade necessárias para imunizar a população brasileira", disse o ministério.

O discurso no ministério é de que o governo comprará a primeira vacina segura que chegar ao mercado. O presidente Jair Bolsonaro, no entanto, já determinou o Ministério da Saúde a manifestar que estava vetada a compra da Coronavac, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, pois quem lidera as tratativas para o acesso da droga no Brasil é o governador paulista João Doria (PSDB).

O governo brasileiro fechou contrato para compra de 100 milhões de doses do imunizante feito pela AstraZeneca/Oxford. Em outra frente de atuação para encontrar uma vacina, o Brasil espera receber doses para 10% da população por meio do consórcio Covax Facility, liderado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Segundo fontes da Saúde, além das doses já encomendadas da AstraZeneca/Oxford, caso outra vacina também seja considerada confiável, a ideia é comprá-la por meio de um contrato direto com a desenvolvedora ou por meio do consórcio internacional.

Nos últimos meses, o ministério recebeu diversas produtoras de vacina, como os desenvolvedores russos da Sputnik V, a Pfizer e representantes da Sinovac.

O governo federal investiu cerca de R$ 2 bilhões para viabilizar a compra do produto da AstraZeneca/Oxford, além da produção da droga no Brasil, que exigiu adequações em laboratórios da Fiocruz. Já o custo para entrar no Covax Facility foi de R$ 2,5 bilhões.

Segundo uma autoridade de saúde que acompanha discussões do consórcio afirmou em caráter reservado, um edital deve ser lançado em breve para que empresas informem quantas doses conseguem produzir e em qual período. A ideia é que o portfólio fique à disposição dos países que integram o grupo e permita o acesso às vacinas mesmo a países mais pobres.


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