Antônio Barra Torres, presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), já participou de uma manifestação pública de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). No ato que aconteceu em março deste ano, em meio à pandemia do novo coronavírus, Torres ficou ao lado do presidente e não utilizou nenhum equipamento de segurança contra o vírus.
cancelamento do estudo da vacina Coronavac, produzida pelo laboratório chinês Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan, não fazia parte de uma “guerra política”.
Na tarde desta terça-feira (10), Barra Torres disse que apesar dos embates entre Doria e Bolsonaro, o"O que o cidadão brasileiro não precisa hoje é de uma Anvisa contaminada por guerra política. Ela existe, claro que existe, está aí. Mas ela tem que ficar nesses muros que os senhores entraram (sede da Anvisa) para fora", disse Torres durante coletiva de imprensa. "Não é razoável pessoas que têm de decidir sobre ciência tecer comentários e análises. Não somos comentaristas nem analistas políticos", declarou em coletiva de imprensa.
Torres já contraiu COVID-19. Na época, ele mesmo confirmou a doença em um vídeo exibido na Comissão Externa da Câmara dos Deputados.
Em março deste ano, quando ele foi até a manifestação em Brasília, a Anvisa afirmou que ele tinha apenas recebido um convite do presidente da República para ir ao Palácio do Planalto e aceitado.
Barra Torres é amigo íntimo de Bolsonaro e chegou no cargo de presidente da agência após indicação do presidente.
Ainda quando Luiz Henrique Mandetta era chefe da pasta do Ministério da Saúde, o nome de Antônio foi cogitado para substituí-lo. No entanto, Bolsonaro decidiu optar por um nome mais técnico.
*Estagiária sob supervisão da editora Liliane Corrêa