A estrangeira Hitome Akamatsu foi encontrada morta no último domingo (15), com sinais de violência, em uma cachoeira localizada no interior da Casa Dom Inácio de Loyola, onde João de Deus atuava, em Abadiânia — município goiano distante cerca de 100 quilômetros do Distrito Federal. Um frequentador do centro espírita afirmou ao Correio que a japonesa frequentava a área, em meio à mata, para meditar. Ela teria sido assassinada em meio ao “retiro” espiritual.
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“Ela se recolhia em alguns momentos para meditar na cachoeira, o que é comum entre os frequentadores. Mas, depois do que ocorreu (a prisão de João de Deus), ocorreu um abandono total. A área ficou mais perigosa, e passou a ocorrer delitos que não eram registrados anteriormente”, explica um dos fiéis, sob condição de anonimato.
Assaltada
A estrangeira foi assaltada por um homem em 10 de novembro. Hitome teria resistido ao crime, como explica o delegado Albert Peixoto Salvador, chefe da Delegacia de Abadiânia. “O acusado confessou o caso afirmando que teria uma dívida de drogas e estava sendo cobrado. Naquele dia, saiu com o objetivo de comer o roubo, e encontrou a vítima. Com medo de ser denunciado, ele decidiu matar a mulher, usando a própria blusa para asfixiá-la”, relata o investigador.
O corpo da vítima foi encontrado no domingo (15), e o suspeito acabou detido em flagrante por ocultação de cadáver. O delegado representou pela prisão preventiva pelo crime de latrocínio (roubo seguido de morte), a qual foi concedida pela Justiça. Agora, o suspeito está detido em Anápolis (GO).